Lucas Venuto não teve 90 minutos no Santos (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O Santos tem um gasto de quase R$ 1 milhão por mês entre salários e encargos trabalhistas com quatro jogadores que retornaram de empréstimo. São eles: o zagueiro Cléber Reis, os atacantes, Rodrigão, Felippe Cardoso e Lucas Venuto. Fora dos planos do Santos e do técnico Ariel Holan, a diretoria santista encontra dificuldade para conseguir uma negociação com o quarteto pelo desempenho ruim na última temporada.

Marcado pelo imbróglio com o Hamburgo (Alemanha), o zagueiro Cléber Reis foi contrato pelo Santos em 2017 pelo ex-presidente Modesto Roma. O defensor voltou de empréstimo da Ponte Preta, onde atuou em apenas cinco partidas em 2020. Ele também teve passagens pelo Oeste, Coritiba e Paraná. Cléber possui contrato com o clube até dia 30 de janeiro de 2022.

Pedido de reforço do ex-técnico Jorge Sampaoli, o atacante Lucas Venuto chegou ao Peixe, sem custos, em agosto de 2019. Do Vancouver Whitecaps (Canadá), o atacante não conseguiu arrancar uma sequência, participou apenas de cinco jogos e não teve 90 minutos no Alvinegro. Foi emprestado ao Sport, mas só atuou em oito partidas e está de volta na Baixada Santista. O vínculo do atacante se estende até dia 31 de dezembro de 2022.

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Indicado por Cuca em 2018, o atacante Felippe Cardoso atuou em onze jogos e marcou um gol pelo Santos naquele ano. Em 2019 foi emprestado ao Ceará, onde marcou dois gols em dezoito partidas. Voltou a ser emprestado e no Fluminense, teve uma sequência maior de 27 jogos e três gols marcados, mas perdeu espaço na equipe carioca. De volta ao Peixe, ele tem contrato até 30 de setembro de 2023.

Há mais tempo no clube, o atacante Rodrigão chegou ao Alvinegro em 2016, mas nunca se firmou na equipe. Desde então foi emprestado ao Bahia, Coritiba, Ceará e Avaí. Em 2020 atuou em 15 partidas, nove pelo Ceará e seis pelo Avaí. O contrato do centroavante encerra em 31 de maio de 2022.

O caso do quarteto com salário fora do padrão e com contratos longos serve de exemplo para a atual diretoria. A nova gestão de Andres Rueda pretende implementar uma política salarial para impedir novos casos como esses.