Santos está sem vencer na Vila nos últimos quatro jogos (Foto: Raul Baretta/ Santos FC)

O empate em 2 a 2 entre Santos e Ponte Preta na última rodada, dentro da Vila Viva Sorte, foi a gota d’água para muitos no Comitê Gestor (CG) do clube. A insatisfação com o trabalho de Fábio Carille ficou evidente após a partida, gerando protestos de torcedores e aumentando a pressão sobre a diretoria e o CG para uma possível mudança no comando técnico da equipe.

Na manhã do último sábado (31), membros do CG e da diretoria do Santos se reuniram para discutir o futuro de Carille. No entanto, o encontro não contou com a presença de Marcelo Teixeira, presidente do clube, que está nos Estados Unidos, nem de José da Costa Teixeira, conhecido como “Teixeirão”, um dos membros mais influentes do CG e ouvido pelo mandatário em decisões importantes.

Paulo Bracks, CEO do Santos, já havia solicitado ao departamento de inteligência do clube a preparação de um relatório com possíveis substitutos para Carille, o que indica que a busca por um novo técnico já está em andamento.

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Antes mesmo do confronto contra a Ponte Preta, o técnico Cuca entrou em contato com o Santos e demonstrou interesse em retornar ao clube, sinalizando sua disponibilidade caso o atual técnico seja demitido. Porém, quem deve comandar a escolha do novo técnico é Paulo Bracks.

Apesar da pressão crescente por uma mudança no comando técnico, há um impasse na diretoria devido ao contrato da comissão técnica de Carille. A multa rescisória, que equivale a seis salários para cada membro da comissão, é um obstáculo para a saída do treinador. Esse custo tem gerado desconforto entre os diretores, que, apesar de também desejarem a demissão, estão preocupados com o impacto financeiro.

Paulo Pitombeira, empresário de Carille, está ciente da situação e sabe que a permanência ou saída do técnico depende exclusivamente do aval de Marcelo Teixeira.