O atacante Gabigol não se abalou com as críticas de seu ex-técnico na Inter de Milão, o holandês Frank de Boer. Na última semana, o ex-jogador falou sobre o período em que os dois trabalharam juntos e não poupou críticas ao atual camisa 10 santista, dizendo que o jogador precisava se olhar no espelho e não podia só andar em campo.
“Respeito a opinião dele, é um grande treinador. Ele é bem mais velho do que eu, tem mais experiência e meu pai me ensinou a ouvir os mais velhos. Se ele acha isso, eu respeito e procuro trabalhar pra melhorar”, disse Gabigol, que afirmou não estar chateado com as palavras do ex-comandante
“Depende do modo que você leva, nós tínhamos uma relação muito boa na Inter e tem críticas que são pra ajudar. Acho que foi pra me ajudar e qualquer crítica que seja pra ajudar eu vou agradecer”, declarou na zona mista após o empate com o Palmeiras.
Mesmo atuando no clássico com quatro atacantes, o Santos não conseguiu dar trabalho ao goleiro Weverton, muito pela falta de chutes a gol. Foram apenas quatro finalizações na direção da meta adversária, a maioria delas de cabeça. Para o atacante, o número se explica.
“Acho que é a característica dos jogadores. Procuramos chutar, mas são jogadores leves que procuram sempre o drible. Claro que temos que chutar, sempre falamos isso. Jogamos muito pelo lado hoje e quando chega no fundo tem que cruzar e fazer a bola passar na área ali, mas vamos melhorar.”
No total, foram 9 cruzamento certos e 24 errados durante a partida, mais do que o dobro do rival, que alçou 14 bolas na área. O Peixe treina na sexta-feira e no sábado antes de viajar para Chapecó-SC, onde enfrenta a Chapecoense no domingo, às 19h, na Arena Conda, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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