Atacante concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira no CT Rei Pelé (Crédito: Diário do Peixe)

O inédito título olímpico de 2016 no Maracanã virou tatuagem na perna de Gabigol. Por coincidência ou não, dois anos depois uma nova partida no lendário estádio colocou o atacante no topo da lista de artilheiros do Campeonato Brasileiro, com 10 gols, e por que não, no radar da Seleção Brasileira.

Gabigol anotou no último sábado, na vitória por 3 a 0 sobre o Vasco, seu primeiro gol no Maracanã. Foi a segunda vez na carreira que o atacante anotou três gols na mesma partida – feito conhecido no exterior como hat-trick.

Na briga com o atacante santista pela artilharia do Brasileirão e por uma vaga na seleção está Pedro, jogador do Fluminense que se machucou recentemente e ficará mais duas semanas de molho. A lesão inclusive tirou o atleta dos amistosos que o Brasil fará nos próximos dias. Para o lugar de Pedro, o técnico Tite convocou Richarlison, que vem se destacando com a camisa do Everton, da Inglaterra. Gabigol torce pela recuperação do companheiro, assim como pelo sucesso de quem for chamado para representar o País. Mas o Menino da Vila também torce para ser lembrado pelo treinador da Seleção em algum momento.

“Pretendo voltar pra Seleção, é um objetivo meu sim. Tenho treinado pra isso, confesso que tenho pensado nisso. Sou jovem e a Seleção está se renovando. Quero conquistar isso. Tem jogadores qualificados pra ir, torço por eles. Fiquei triste pela lesão do Pedro (Fluminense), torço pela recuperação dele. Pretendo ajudar o Santos e quanto mais alto o lugar do clube, a minha possibilidade de ir aumenta bastante”, disse o atacante.

Gabigol soma quatro convocações para a Seleção principal: três com Dunga e uma com Tite. Ele participou da Copa América de 2016, quando o Brasil foi eliminado ainda na primeira fase, além de um amistoso contra o Panamá no mesmo ano e duas convocações para as eliminatórias da Copa do Mundo. Ao todo foram quatro jogos e dois gols marcados com a camisa Canarinho.