O Santos não precisará fazer cortes nos salários de seus funcionários, pelo menos por enquanto. De acordo com Pedro Doria, membro do Comitê de Gestão do Peixe, a antecipação das férias, inclusive, foi um artifício que o clube achou para aliviar sua folha e manter as receitas em dia neste período sem jogos.
“Na verdade, isso é uma questão que ninguém sabe ao certo. O impacto dessa pandemia em eventos esportivos será grande, e as receitas vão cair. O Santos consegue honrar com seus compromissos. Vai antecipar as férias de colaboradores e atletas. Há um acordo. A folha do mês de março vai rodar normalmente para colaboradores”, disse Doria em entrevista ao programa Bola do Jogo, da Rádio Ômega.
Doria ainda chegou a cobrar um posicionamento das entidades que gerem o futebol no estado e no país para que ajudem os clubes, principalmente de menor expressão, a se manterem diante do atual cenário.
“De todas as receitas que são geradas, as entidades reguladoras cobram todas as taxas possíveis. Chegou a hora dessas entidades darem alívio aos clubes. Os grandes vão passar por isso, mas os menores vão se complicar. Chegou a hora da CBF e da FPF, que enriquecem com a atividade do clube, subsidiarem isso. É inadmissível a FPF entrar de férias e encerrar o futebol sem feedback”, explicou.
Por fim, Doria ainda garantiu que, por enquanto, o Santos não deverá sofrer financeiramente por conta da pandemia de Covid-19.
“Nesse momento, o Santos não vai enfrentar esse tipo de problema, mas não sabemos até quando isso vai durar. Não sabemos o que vai ser dos clubes”, concluiu.
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