Em 12 jogos na temporada, Jean Mota soma sete gols e três assistências (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

Jogador mais badalado do Peixe nesse início de temporada, o meia Jean Mota foi quem sentou ao lado de Jorge Sampaoli na coletiva de imprensa após o empate em 1 a 1 contra o River Plate-URU. O resultado eliminou o Santos da Copa Sul-Americana na 1ª fase, e estava no semblante do atleta a decepção com o fato. Tanto que suas respostas foram na sua maioria de poucas palavras.

Artilheiro isolado do Paulistão, com sete gols, o jogador logo de cara não se esquivou da responsabilidade e apontou onde o time falhou. Com pouca criatividade, a equipe praticamente não agrediu o adversário.

“Sabíamos que viriam por uma bola, tentamos, mas não concluímos em gol. Jogamos, tentamos, mas não foi o nosso dia”, disse Jean, que comentou sobre ter jogado um pouco mais recuado, longe do gol.

“As linhas estavam fechadas, então o professor pediu para eu voltar e abrir espaço para quem podia infiltrar. No primeiro tempo, entrei na área, depois no segundo tempo eu fiquei mais de volante para a saída e o Felippe de centroavante”, comentou.

Quando questionado se a falta da torcida fez falta, Jean Mota comentou sobre o fato de ter jogado com o Pacaembu de portões fechados. Mas o atleta não escondeu que esse fato não pesou na desclassificação da equipe.

“A gente já tinha falado que o clima de treino não poderia passar na nossa cabeça. Mas não entramos assim. Claro que a torcida daria apoio, mas a inspiração tinha que vir de nós, e não deles”, finalizou o jogador.