O técnico Jesualdo Ferreira destacou o segundo tempo feito pelo Santos na derrota para o Ituano, por 2 a 0, no estádio Novelli Júnior, em Itu. Em entrevista coletiva após a partida, o treinador disse que o Santos perdeu confiança após o primeiro gol, mas que controlou o jogo no segundo tempo e poderia ter conseguido um resultado melhor.
“Hoje é um jogo típico de uma equipe que não foi feliz. Primeira parte até tínhamos controlado, com mais ações ofensivas, até que surgiu o gol do Yago e depois o gol do Corrêa. Depois do primeiro gol a equipe perdeu confiança. Já não foi a mesma equipe. Na segunda parte, vocês viram a reação da equipe. Controlamos o jogo, criamos situações. O jogo poderia ser outra coisa se aproveitássemos”.
Jesualdo também falou sobre a dificuldade imposta pelo Ituano, mas voltou a elogiar o segundo tempo do Santos, e disse que quer ver sua equipe jogando da mesma forma no futuro.
“Gosto de destacar as coisas que fizemos bem. No segundo tempo conseguimos algumas, equipe está mais forte fisicamente e tem alguma timidez. Com mais confiança, jogadores são capazes de se aproximar, ganhar, jogar bem. Não é fácil jogar contra uma equipe que procura o contra-ataque e joga todo atrás da linha da bola. Esse é o futebol, assim é o jogo. Na primeira parte o que marcou a diferença foi o primeiro gol. Situação assim sempre tira a tranquilidade. No segundo tempo, demos uma resposta que eu pretendo que seja o futuro do Santos. Que vai ser o futuro do Santos. Quando os jogadores acreditarem que podem jogar bem melhor que na primeira parte”, completou.
O Santos volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta o Palmeiras, no Pacaembu, pela oitava rodada do Campeonato Paulista. O Peixe é o líder do Grupo A da competição, com 11 pontos.
O paulistinha já era, a Libertadores idem e, no Brasileirao, o fantasma do rebaixamento deve assombrar o Santos FC. O Jesualdo conseguiu rapidamente mudar radicalmente o Santos FC. De time confiante que goleou o campeão brasileiro passou a time sem confiança que sucumbe frente a times de terceira divisão. O oposto do toque de Midas. Com todas essas semanas livres para treinar, o time não evolui, muito pelo contrário, a cada dia piora e bate cabeça.