Por Fernando Ribeiro e Vinícius Cabral, especial para o DIÁRIO DO PEIXE*
Um clube como o Santos deve sempre lutar por títulos, mas o possível vice-campeonato do Brasileirão 2019 deve ser valorizado. E ele pode ser alcançado na noite desta quarta-feira contra o Athletico Paranaense na Arena da Baixada, palco onde o Santos bateu o rival em 2003, ano em que terminou a competição em segundo lugar.
Muito veloz, o Santos apostou nos contra-ataques e levou mais perigo que os donos da casa desde o primeiro tempo, mas nada de gol. Já na segunda etapa, o Peixe voltou ainda melhor e definiu o placar com Nenê, após falta ensaiada cobrada por Elano, e Renato, com assistência de Fabiano. Depois, apenas administrou o jogo sem levar sustos.
Com o resultado, o time da dupla Robinho e Diego chegou a 44 pontos (em 22 jogos) e se colocou como maior perseguidor do Cruzeiro, que ficou com o título ao final do primeiro campeonato disputado em pontos corridos.
Durante a semana, a notícia de que o centroavante Ricardo Oliveira fora negociado com o Valência (ESP) deixou a torcida receosa quanto ao futuro do time. Afinal, o Pastor era o artilheiro santista da temporada, com 21 gols, e peça chave no esquema de Emerson Leão. Digamos que a reposição da saída de Ricardo Oliveira não foi tão boa quanto a torcida esperava: logo na sequência o Santos apresentou Val Baiano e Marcelo Peabiru.
FICHA TÉCNICA
Atlético Paranaense 0 x 2 Santos
Data: 30 de julho de 2003
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Atlético Paranaense: Diego; Juliano (Fernandinho), Rogério e Igor; Alessandro, Leomar, Luciano Santos (Michel), Jadson (Ricardinho) e Fabrício; Adriano e Illan. Técnico: Osvaldo Alvarez
Santos: Fábio Costa; Reginaldo Araújo, Pereira (Preto), Alex e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano e Diego (Daniel); Robinho (Nenê) e Fabiano. Técnico: Emerson Leão
*A série Jogos para Sempre será publicada sempre para resgatar um confronto inesquecível entre o Santos e seu próximo adversário.
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