Fábio Costa já foi heroi do Peixe pegando pênaltis na Libertadores (Crédito: Reprodução)

*Por Fernando Ribeiro e Vinícius Cabral, especial para o DIÁRIO DO PEIXE

Uma vaga entre os oito melhores times da América do Sul será decidida hoje, em Vila Belmiro. Santos e Liga Deportiva Universitária, do Equador, enfrentam-se pela segunda vez para apontar o classificado para as quartas de final da Copa Libertadores de 2020. Ainda sem público, o Peixe aposta na força de seu estádio para conseguir avançar para a fase seguinte.

O histórico do Santos na fase oitavas de final da Libertadores é amplamente favorável: em nove oportunidades, passou ao estágio seguinte em oito delas. A única eliminação aconteceu no tapetão, em 2018. Contra o Independiente, da Argentina, o meia Carlos Sánchez foi escalado irregularmente (deveria cumprir suspensão por expulsão quando ainda jogava no River Plate) e o Peixe perdeu os pontos da partida. Dentro de campo, foram dois empates sem gols, mas os argentinos avançaram pelo placar administrativo do jogo de ida.

Nas oitavas de final da Libertadores, o Santos já viveu de tudo. Em 2003 e 2004, a vaga foi conquistada na disputa de pênaltis. Nacional (URU) e LDU (EQU) foram as vítimas, depois de muito tormento para o torcedor santista. Em 2005, o Santos passou pela Universidad de Chile sem muitos sustos, mas ainda assim perdeu o jogo de ida. Contra o Caracas, em 2007, muito drama, depois do Peixe estar dois gols atrás no placar no jogo de volta – Zé Roberto comandou a virada.

Em 2008, talvez a classificação menos sofrida pro torcedor. O Cúcuta Deportivo, da Colômbia, foi superado nas duas partidas, pelo mesmo placar de 2 a 0. No ano do tricampeonato, o alvinegro passou muito sufoco diante do América, no México, mas ainda assim a vaga veio. Em 2012, depois de derrota e provocação na Bolívia, o time do Bolívar sentiu o ódio de Neymar e companhia, sofrendo 8 a 0 na partida de volta. Em 2017, o Atlético Paranaense (ainda sem H no nome), fez dois jogos duros, mas acabou derrotado em Curitiba e em Vila Belmiro.

Esperamos que hoje não tenhamos o drama de 2007, a agonia dos penais de 2003 e 2004, o sufoco de 2011, mas uma classificação tranquila como nos anos 2005, 2008, 2012 e 2017. Vamos, Santos!

*A série Jogos para sempre será publicada sempre para resgatar um confronto inesquecível entre o Santos e seu próximo adversário.