O Tribunal de Justiça de São Paulo tomou a decisão de arquivar o inquérito policial que investigava a acusação de importunação sexual contra o ex-coordenador esportivo do Santos, Paulo Roberto Falcão. A denúncia foi feita por uma recepcionista de um Apart Hotel no litoral de São Paulo, no dia 4 de agosto.
O juiz Leonardo de Mello Gonçalves, da 2ª Vara Criminal de Santos, justificou falta de indícios de ilícito penal que justificasse a continuação do caso. Segundo o magistrado, não foi possível concluir que Falcão tenha praticado um ato libidinoso com o objetivo de si satisfazer, e ele ressaltou que nem todo contato físico pode ser interpretado como ato libidinoso.
“Não sendo possível concluir que o investigado tenha praticado em face da vítima ato libidinoso, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia. Nem todo contato físico pode ser interpretado como ato libidinoso”, escreveu o juiz.
Embora o Ministério Público Estadual tenha reconhecido o incômodo da suposta vítima diante do comportamento de Falcão, o juiz esclareceu que a acusação não atendia aos requisitos legais para caracterizar o crime de importunação sexual. Não foi necessário aguardar um laudo pericial adicional, pois os elementos já disponíveis eram suficientes para a decisão de arquivamento.
“Ele foi inconveniente e certamente causou desconforto na vítima, situações essas que causaram por parte desta, a leitura do comportamento do investigado como sendo uma forma de assédio”, explicou o juiz.
O que aconteceu?
A recepcionista de 26 anos alegou que Falcão a importunou sexualmente ao se aproximar dela em uma área restrita para funcionários, enquanto falava sobre câmeras de monitoramento. No entanto, o juiz não encontrou provas de que tenha ocorrido um ato libidinoso.
Paulo Roberto Falcão, após as alegações e a polêmica, pediu demissão do cargo de coordenador esportivo do Santos, destacando seu respeito pela torcida do clube e negando veementemente as acusações, que ele afirma ter recebido com surpresa pela mídia.
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O Falcão não ia largar o osso nunca, para mim estava claro que deram um jeitinho para ele sair
Explique melhor essa teoria.
Nesse país quem tem grana dificilmente se dá mal. E se fosse ao contrário? Gostaria de saber qual seria a sentença se o porteiro se esfregasse na madame.
É que ele é tão devagar que a justiça deve ter achado o tempo exíguo para ele cometer este crime.