José Carlos Peres sofreu mais uma derrota na Justiça. Nesta segunda-feira, a 4a câmara de direito privado do Estado de São Paulo negou liminar para suspender os efeitos da reunião do Conselho Deliberativo do Santos que afastou o dirigente da presidência do Santos.
O despacho assinado por Márcia Dalla Déa Barone não apontou irregularidades na reunião que afastou José Carlos Peres do cargo e não vê risco na decisão.
“Não estão presentes os requisitos para concessão do pretendido efeito ativo. Não se constata o preenchimento dos pressupostos legais para concessão da medida de urgência, reputando-se necessário o aguardo do contraditório nos autos de origem para averiguação dos fatos alegados pelo agravante, como ponderado pelo d. magistrado “a quo”.
Em análise perfunctória não se verifica ilegalidade no procedimento que culminou no afastamento provisório do agravante de suas funções no cargo de Presidente do clube em questão, restando oportuno consignar ao agravante foi oportunizada a apresentação de defesa como se denota de fls. 303/361. Tampouco se verifica perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo que justifique a imediata recondução do agravante ao cargo do qual foi temporariamente afastado”, diz o documento.
José Carlos Peres foi afastado em reunião do Conselho na última segunda. O presidente do órgão, Marcelo Teixeira, tem agora 60 dias para convocar uma assembleia dos sócios para a votação do impeachment. Enquanto isso, Orlando Rollo segue como o presidente em exercício do Santos.
Larga do pé do Santos chulé !!!!