Ele era uma espécie de talismã do Santos no meio da década de 90. Quando entrava em campo, a torcida do Peixe já tinha um coro especial para ele:
“Ih, f…, o Camanducaia apareceu”.
Rápido e habilidoso, Camanducaia infernizava os adversários quando tinha suas chances no time mágico de 95, comandado pelo ídolo Giovanni. Ele teria sido o herói do Peixe em um merecido título brasileiro daquele ano, já que foi o autor do gol legítimo anulado pelo árbitro Márcio Rezende de Freitas no segundo jogo da decisão contra o Botafogo, no Pacaembu.
O atacante havia subido ao profissional do Peixe no ano anterior, em 94. Ficou na Vila Belmiro até o final de 96, quando foi emprestado para a Portuguesa Santista. Em seguida, novos empréstimos para Bahia e Guarani.
Camanducaia voltou ao Santos em 99, mas foi logo foi negociado em definitivo com o Figueirense e encerrou sua história no Peixe com 122 jogos e 20 gols marcados.
Desde 2019, Camanducaia é proprietário de uma unidade das Escolinhas Meninos da Vila em sua cidada natal, em Minas Gerais.
*A seção Lembra dele é publicada toda sexta-feira com um personagem curioso da história do Santos
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