Kevin Malthus participou em live do Diário do Peixe (Crédito: Reprodução)

O meia Kevin Malthus marcou seu primeiro gol pelo profissional do Santos na vitória sobre o The Strongest por 5 a 0, na Vila Belmiro pela fase de grupos da Copa Libertadores. Em live com o DIÁRIO, o jogador contou de sua trajetória no clube e revelou já ter atuado como zagueiro e atacante.

“Eu cheguei em Santos em 2013. Meu pai é militar, saímos do estado do Pará e foi transferido para o Rio Branco, tanto que no post daquele tweet eu estava lá no Acre. Acabei jogando em várias escolinhas lá, me destacando, mas era um lugar pequeno e não tinha tantas oportunidades em grandes times. Passamos três anos lá e acabamos sendo transferidos para São Paulo, ficar em Praia Grande, por um tempo. Parei de jogar bola, mas viemos para cá e queria voltar. Meu pai resolveu me levar para a escolinha dos Meninos da Vila, no Portuários. Comecei a treinar, jogar e me destacar em vários campeonatos e pude fazer um teste na quadra”, afirmou o meia.

“Eu consegui passar e me levaram para fazer o teste no campo, acabei passando com dez anos de idade. Eu era atacante, passei a jogar na meia pela visão de jogo, pelo passe e sempre gostei de dar assistência. Acabaram gostando de mim no campo e pude passar, acabei jogando de zagueiro pois não tinha ninguém da posição no teste. Tenho oito anos de clube, acabei chegando com 10 anos, no Sub-11”, concluiu Kevin Malthus.

Natural de Belém (Pará), o Santos teve dois meias que vieram do estado e viraram ídolos: Giovanni e PH Ganso. Na conversa com o DIÁRIO, Kevin quer seguir os mesmos passos e contou sobre suas atuais inspirações do futebol internacional.

“São ídolos para mim por ter vindo da mesma cidade, me inspiro também pelas características de jogo. São bem técnicos e são ótimos jogadores com a bola. Se eu seguir no mesmo ritmo e trabalhando bastante eu vou poder ser idolatrado assim como eles foram”.

“Ultimamente eu costumo muito a assistir futebol internacional. Tenho como inspiração o Kevin De Bruyne, do Maschester City e o Bruno Fernandes, do Manchester United. Costumo acompanhar j0gadores na minha posição, como segundo volante e aparentam ter a mesma característica. Busco fazer o mesmo dentro de campo e hoje em dia acredito serem os melhores da atualidade que tenho como referência”, sinalizou o camisa 83.