O Santos empatou com o Fortaleza na Vila Belmiro depois de fazer um bom primeiro tempo. Os adversários cresceram na segunda etapa e se aproveitaram de alguns erros do time santista para saíram com um ponto a mais no Campeonato Brasileiro.
Confira as notas do DIÁRIO para os jogadores do Santos:
João Paulo – Fez boas defesas quando foi exigido. No lance do gol, acabou sendo surpreendido pela falha na marcação. NOTA 6,5
Madson – Tem mais força ofensiva e criou algumas boas jogadas para o Peixe. Sofreu um pouco com a correria do ataque do Fortaleza. Acabou de destacando pelo gol. NOTA 7
Pará – Jogou pouco tempo. SEM NOTA
Alex Nascimento – Vinha fazendo uma boa partida defensivamente, mas errou, assim como toda a zaga, no lance do gol. Sofreu com a saída de bola. NOTA 5
Luan Peres – Um dos destaques na temporada, fazia partida segura até o início da segunda etapa. Fez parte do erro generalizado da defesa na hora do gol do Fortaleza. NOTA 5,5
Felipe Jonatan – Chegou com perigo à frente em alguns momentos, mas segue sofrendo na marcação. É um dos que errou no lance do gol. NOTA 5
Diego Pituca – É outro jogador quando atua de primeiro volante. Dá outra qualidade para a saída de bola. Mostrou muita disposição para correr atrás do veloz ataque do Fortaleza. NOTA 6,5
Jean Mota – Partida ruim do meia. Correu bastante, mas não é nenhum marcados. Na fase ofensiva, poucas participações. NOTA 4
Carlos Sánchez – Jogou pouco tempo. SEM NOTA
Arthur Gomes – Tem mostrado personalidade e criado boas oportunidades para o time. Seu maior defeito ainda é a tentativa em excesso de jogadas de efeito. NOTA 6
Raniel – Jogou pouco tempo. SEM NOTA
Marinho – Longe de ter uma das suas melhores atuações. Criou pouco, mesmo assim deu o passe para o gol do Peixe. NOTA 6,5
Kaio Jorge – Teve um papel tático muito importante, sendo o primeiro marcados do time, deixando Soteldo e Marinho “descansarem”. Mas é atacante e ainda falta o gol. NOTA 6
Lucas Lourenço – Jogou pouco tempo. SEM NOTA
Soteldo – Teve seus bons momentos na partida e sofreu com muitas falta seguidas da defesa do Fortaleza. Teve a bola do jogo nos seus pés e chutou para fora. NOTA 5,5
Lucas Braga– Jogou pouco tempo. SEM NOTA
Cuca – Time escalado não funcionou com Jean Mota e Arthur Gomes no meio. Sofreu pressão do Fortaleza no começo do segundo e demorou para mexer. NOTA 5
O Madson mostrou que é mais centroavante do que o Kaio Jorge (já tem mais gols), mas só ele pode explicar o que acontece quando é lançado na ponta direita, com espaço e tempo para pensar no que vai fazer, mas, mesmo assim, consegue carimbar o defensor adversário. Melhor o Cuca determinar uma posição onde o Kaio Jorge obrigatoriamente tem que estar e pedir para o Madson sempre jogar a bola ali, mesmo sem olhar. Deslocado, desta vez o Alex não foi bem. O Luan Peres não passa confiança. Algumas vezes arrisca ir ao ataque e abandona a defesa; outras vezes tenta fazer um lançamento e entrega a bola para o adversário. Além disso, é fraco no jogo aéreo. O Jean Mota é falso 9; é falso lateral, é falso meia. É o jogador FAKE. O Arthur Gomes é aquilo de sempre: quando deslocado, dizem que cumpre função tática, mas não produz nada de útil, fica sumido. Uma ou duas vezes por jogo acerta uma de suas jogadas de defeito, mas na hora de concluir, na hora de tirar o 10, sempre acontece alguma coisa. O Arthur só se deu bem quando formou dupla de ataque com o goleiro Victor. Depois de todo o alarde da mídia, o Marinho está sendo bem vigiado, encaixotado. O time do Santos FC se acostumou a entregar a bola para ele resolver, mas isso não está funcionando como de início. O Kaio Jorge tenta ser um jogador tático, mas apenas faz uma pressão meia bomba na saída de bola do adversário. O centroavante também erra passes e não tem levado sorte. Leva pouco perigo à meta do adversário. O Soteldo é aquilo, risca e rabisca de um lado para o outro (muita vezes dando tempo para a defesa se recompor), mas tem errado na hora de concluir. O baixinho parece bem desgastado. O Soteldo se destaca quando é lançado em velocidade, com a defesa adversária desarrumada e ele parte para o um contra um. Como o Santos FC não tem um articulador de jogadas, a transição é lenta, a bola passa vagarosamente de lateral para zagueiro, até inverter o lado, de forma que quando o Soteldo recebe a bola, está sempre isolado, encaixotado com marcação dupla. O Cuca dá sinais de que isso é o máximo que o trabalho dele consegue. Técnico que depende da individualidade do Marinho e do Soteldo e que demora para providenciar mudanças. A insistência com o Arthur Gomes de meia é mais uma de suas teimosias (antes teve o Alisson e o Pituca de 2o. volante). Duro ver o Santos FC com um futebol fraco, sofrendo dentro de casa contra um timeco, depois de ver o Patético Maneiro amassar o Gremio ao estilo Sampaoli, e ver o Flamengo, com apenas três titulares, com um time de garotos, pressionar o Palmeiras. O time do Santos FC que jogou ontem não bate os meninos do Flamengo reforçados com Thiago Maia, Gerson e Arrascaeta.