Marcelo Teixeira apresentou o projeto da WTorre em coletiva (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

Marcelo Teixeira, presidente do Santos, explicou a relação dos Naming Rights com a construção de uma Nova Arena, em parceria com a WTorre. O dirigente afirmou que a ideia inicial do contrato com a Viva Sorte era de dez anos, mas visando as obras e um novo estádio, foi reduzido para ser renegociado diante da situação com a construtora já definida.

“Limitamos o valor até 15 milhões para a SPE e acima desse valor, caso o Santos ou a própria SPE. 15 fica garantido em termos de naming rights à SPE, o que ultrapassar – como negociamos – teríamos o diferencial para os cofres do Santos. Com referência ao avanço do naming rights, é interesse citar que temos no entendimento atual junto com a Viva Sorte que foi revisto no sentido do prazo que tínhamos de contrato. Prazo de possibilidade de 10 anos e preferimos diminuir para 6 meses. Vai de encontro com as definições e isso vai ser vantajoso no caso ao Santos e a própria Viva Sorte com essa negociação futura”, afirmou.

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Recentemente, o Diário do Peixe trouxe tudo que envolve o contrato entre o clube e a Viva Sorte. Veja mais clicando AQUI.

“Tínhamos previsão de acordo com o Marketing de um contrato de 10 anos. Tínhamos assegurado esse contrato, decidimos reduzir para que nós não criássemos expectativa de algo que não acontecesse a partir da nova Arena. Agora, com as partes envolvidas, com a criação do SPE, há uma possibilidade que a Viva Sorte tenha uma participação mais transparente e direta no naming rights envolvendo a Nova Arena e não só da Vila Belmiro. Porque se você envolvesse o naming rights só da Vila Belmiro com a expectativa futura da Nova Arena, amplia de acordo com o desejo do próprio parceiro”, completou.

NÃO TERÁ IMPACTO URBANO AO REDOR

“Não, nada de desapropriação nenhuma. Apenas as vias, iluminações e tudo será adaptado para uma arena de uma proporção que o Santos está concluindo”

ESTÁDIO COBERTO COM EXCEÇÃO AO GRAMADO

“A negociação que fizemos foi melhorando e exigindo a cobertura do projeto. Hoje a coberta é para cobrir os espaços do estádio. Só o gramado, o resto é coberto”

MARCA REI PELÉ NA NOVA ARENA?

“A marca Rei Pelé é ainda de propriedade de direitos que o Santos não possui. Envolve familiares e o Santos não o direito”

GRAMADO

“A previsão do gramado é o sintético. O Pacaembu já colocou e acredito que estejam sejam aperfeiçoados. Estamos acompanhando a FIFA e vai conjuminar na frente com a definição do que a entidade imponha e o que estará sendo colocado. A previsão é do sintético”

CADEIRAS

“Vai aumentar o número de cadeiras. As cativas são de proprietários e estão preservadas. A parceria da WTorre envolve a nova Arena so. A revitalização do CT Meninos da Vila são verbas da lei do incentivo. Quanto ao CT em São Paulo, a abertura da negociação junto a prefeitura e perante ao período eleitoral não tivemos condições de avançar. Ao definir, continuaremos avançar no CT em São Paulo”

REPASSE

“O mais importante é que os direitos do Santos foram preservados no repasse. Não tinha nada de termos de parâmetros tanto de jogos de futebol tanto de eventos. O Santos tem participação em eventos e shows quanto também na integralidade e repasse nos jogos. Ampliamos o número de jogos como mandante do Santos na Vila quanto da possibilidade de outros locais do estado e do Brasil. Negociações feitas e vantajosas ao Santos”

APORTE

“O Santos tem a possibilidade da comercialização de vendas até 250 milhões e a obrigatoriedade caso seja necessário que não consiga se comercializar, a obrigação da WTorre de aportar 100 milhões. Eu particularmente acredito que pelas previsões que fizemos, entre cadeira e camarote, cerca de 5 mil. Número pequeno do que representa a própria obra. A expectativa é que a partir do momento que se comercialize, que isso se consiga de forma objetiva. Expectativa ansiosa do torcedor querer participar e adquirir ainda mais nesse processo de reconstrução. Todos estão muito envolvidos na história do Santos e veio no momento oportuno”

SAUDADE DA VILA BELMIRO

“Para aqueles que viveram na Vila com arquibancada de madeira, viram depois os concretos e a possibilidade desse avanço, ficarão lembranças. O Santos precisa acompanhar a modernização, necessidade de uma Nova Arena. Status e ao mesmo tempo uma ampliação de receita que será importantíssima para as previsões futuras. A saudade vai ficar daquilo que você vislumbrava, aquilo era assim e está dessa forma. Quem entrar na Vila a partir da Nova Arena terá o orgulho de ver o que aconteceu ao longo da história da Vila. Esse espaço é sagrado, de todos aqueles que desfilaram no gramado da Vila, manter a tradição e não impede de jogar em São Paulo onde terá a segunda casa no Pacaembu”

AUMENTO DE RECEITA E MÉDIA DE PÚBLICO COMPARADO A VILA

“Nós estamos acompanhando esse processo. A partir do momento concreto com toda a documentação de conclusão, já há a disponibilidade da reestreia e do uso do Pacaembu. Eu prefiro que vocês assistam o vídeo. O mais importante é que hoje o Santos tem um custo de aproximadamente 8 milhões de despesa da Vila. Isso não existirá mais. A SPE absorverá esse despesa. Mais do que isso, amplia a receita e isso significa que você reduz custos e ao mesmo tempo aumenta a receita, é uma expectativa forte e positiva que alcance números sejam de % de shows, eventos ou de bilheteria. Quando cita o aumento da receita, o Santos fez questão de constar em documentos que temos pontos e áreas nobres, mas também área popular e ingressos para os torcedores de uma maneira fácil e acessível para essa faixa etária de torcedor. Para ter preços populares em sociais populares e o aumento da receita em espaços mais nobres. E o reposicionamento da média de público, na capacidade, alcança uma média de público de 24 a 25 mil. Hoje de realidade de pagantes de 16 mil torcedores. Amplia para um média de público e isso vai gerar um impacto de receita onde o Santos estará entre os 6 melhores clubes nos termos de receita”

QUESTÃO DE TRANSPORTE VAI ALÉM DO SANTOS

“A própria prefeitura ao acompanhar o projeto está vendo essa negociação. Em momentos de jogos de futebol seja em São Paulo, Goiânia, Belo Horizonte…impossível que não tenha um trânsito normal quanto de entrada e de saída. Tanto que as delegações saem no mínimo duas horas antes de chegar no horário, vamos de acompanhamento da polícia para não ter trânsito. Normal em qualquer espetáculo, e não será diferença agora na Vila, não adianta criar expectativa de que não haverá trânsito. Há aqui, em São Paulo. Aí o projeto é da Vila, da Nova Arena, o que é responsabilidade nossa estamos fazendo, WTorre e prefeitura. O que envolve transporte, tem que ser uma posição do governo e não cabe ao Santos ter essa iniciativa”