O volante Guilherme Nunes subiu este ano ao time profissional e não teve muitas oportunidades. Foram apenas quatro jogos na temporada e somente um desde a chegada do técnico Cuca. Assim, ele não conseguir mostrar nem seu potencial, nem o que realmente pode fazer dentro de campo.
Em entrevista exclusiva ao Diário do Peixe, Guilherme Nunes explicou que não é um volante apenas de marcação: ele gosta de sair pro jogo e pode até mesmo substituir o uruguaio Carlos Sánchez, que chamou de “motorzinho” do Peixe. Antes de chegar ao clube, aos 15 anos, Gui Nunes atuava como meia-atacante.
“Eu faço o que o treinador pedir ali no meio. O Sánchez roda o setor, é o motorzinho. Eu gosto de estar mais à frente da zaga e sair pro jogo, não só marcar. Gosto de jogar também por ter qualidade, dá pra fazer até a do Sánchez, não é estranha (a posição) pra mim. Na base cheguei como zagueiro, já fiz lateral, volante, ponta… Na Seleção fiz tanto primeiro quanto segundo, sou aquele volante área-a-área. Me sinto à vontade em qualquer posição no meio, mas o que o treinador precisar eu vou estar disposto a fazer”, disse Nunes.
Elogiado tanto por Jair Ventura quanto por Cuca, que chegou a compará-lo a Thiago Maia, Guilherme Nunes terá uma chance de ouro para mostrar seu futebol neste domingo, às 17h, contra o Sport, na Ilha do Retiro, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. O volante deve ser titular e formar o meio-campo com Diego Pituca e Jean Mota.
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