O Santos até teve a posse da bola, dominou as ações e pressionou o Cruzeiro, mas saiu de campo derrotado por 1 a 0, na última quarta-feira, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Das nove finalizações do Peixe, apenas duas foram certas na meta do goleiro Fábio, que só teve real trabalho no chute de Gabigol na segunda etapa.
Logo em seu primeiro jogo à frente do Santos, o técnico Cuca sentiu na pele e já percebeu o principal problema da equipe: a criação de jogadas.
“Fica claro no comando as necessidades, o jogador que tem um deslumbro, uma criação melhor. Faltou isso e a definição, tínhamos o controle, sem ceder o contra-ataque, bem posicionados, mas não era o suficiente. Sentíamos a falta de algo mais”, disse o treinador em entrevista coletiva.
Mesmo assim, Cuca não quer saber de antecipar a estreia dos reforços contratados que poderiam resolver o problema: o costarriquenho Bryan Ruiz é o clássico camisa 10, o uruguaio Carlos Sánchez é um segundo volante com qualidade no passe e o paraguaio Derlis González, que além de cair pelas pontas, como jogar como segundo atacante centralizado.
“O Bryan estava treinando. São oito dias de treino, está com desequilíbrio muscular de uma perna para outra, e temos que ter calma. Quando estrear, ninguém vai querer saber se está assim, tem que estar pronto e temos que ter calma para isso.”
Jogando com Alison, Renato e Diego Pituca no meio-campo, Cuca deu liberdade para Pituca, mas o atleta não conseguiu comandar a equipe. No segundo tempo, Cuca tirou Renato e adiantou Victor Ferraz pro meio-campo depois sacou Pituca para a entrada de Copete, também pelo meio, mas como um segundo atacante e mais próximo de Gabigol, mas também não conseguiu criar muitas oportunidades claras.
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