Com muito sofrimento, o Santos chegou às semifinais do Campeonato Paulista. Nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, o time alvinegro se manteve vivo na competição ao derrotar o Botafogo por 3 a 1 na decisão por pênaltis, após empate por 0 a 0 no tempo normal (mesmo resultado da partida de ida, em Ribeirão Preto). Nesta quinta, o Peixe vai aguardar pelo jogo entre Corinthians e Bragantino, em São Paulo, para conhecer seu adversário na próxima etapa do Estadual.
Os primeiros 45 minutos do jogo da Vila Belmiro foram uma perfeita continuação da partida de domingo, em Ribeirão Preto. Ou seja, uma disputa sem emoções, com as duas equipes cometendo muitos erros. Especialmente o Santos.
O time alvinegro teve grandes dificuldades para entrar na defesa adversária, e por isso abusou dos cruzamentos para a área, alternativa que não funcionou. Não foi por acaso que o Peixe teve poucas chances de gol na primeira etapa, a melhor delas no pé esquerdo de Dodô, que emendou de primeira um cruzamento de Daniel Guedes e viu a bola sair por pouco.
Além de ter problemas no ataque, o Santos esteve um tanto vulnerável na defesa. Algumas vezes o Botafogo armou bons contra-ataques, e em um deles Vanderlei teve de se desdobrar para evitar o gol de Bruno Moraes.
A torcida do Peixe esperava por uma grande mudança no segundo tempo, mas se decepcionou. O time continuou errando demais, e continuou abusando dos cruzamentos. Pelo menos não sofreu mais sustos na defesa, em parte porque o Botafogo foi ficando cada vez mais encantado com a possibilidade de levar a decisão da vaga na semifinal para os pênaltis.
E foi o que ocorreu. Após 180 minutos (fora os acréscimos) sem um mísero gol, Santos e Botafogo foram para a decisão por penalidades máximas, em que o Peixe levou a melhor por 3 a 1 porque três jogadores do time do Interior chutaram suas cobranças para fora. Arthur Gomes foi o autor do gol da classificação alvinegra.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 0 (3) x (1) 0 BOTAFOGO
Campeonato Paulista – Quartas de finalLocal: Vila Belmiro
Árbitro: Leandro Bizzio Marinho
Renda: R$ 166.630,00
Público: 6.209 pagantes
Cartões amarelos: Diones e Lucas TaylorSANTOS: Vanderlei; Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Dodô; Alison, Léo Cittadini e Jean Mota (Diogo Vitor); Eduardo Sasha, Gabriel e Rodrygo (Arthur Gomes). Técnico: Jair Ventura
BOTAFOGO: Tiago Cardoso; Marcos Martins, Plínio (Carlos Henrique), Naylhor e Mascarenhas; Willian Oliveira, Diones, Lucas Taylor (Jheimy), Danielzinho (Cafu) e Dodô; Bruno Moraes. Técnico: Léo Condé
Triste constatar que o Santos de hoje eh um clube pequeno, foi apequenado por incompetência de diretorias fraudulentas. Hoje tudo é muito amador, comissão técnica sem competência para, mesmo com jogadores muito limitados, montar um time com o mínimo de padrão tático, sem perspectivas alguma, a base eh uma das mais fracas dos últimos anos, ou seja, temos um time somente para participar de campeonatos, somente isso, tem que começar TD do zero de novo, e sem recursos. Sorte a nova direção.
Penso que o problema continua no meio de campo, onde o Jean Mota não jogou bem e não armou o time. Continuo sem gostar também de excesso de troca de bola na defesa.As vezes a bola esta no ataque e ai volta para a defesa. Algo muito chato. Também o Santos necessita chutar mais. Mas hoje ainda tivemos um pênalti no Gabriel onde foi empurrado e no gol anulado não havia impedimento.Hoje não era dia.
Esse negócio de ficar tocando bola na defesa é resquício do Dorival Jr que ficou por 2 anos aqui, triste lembrança.
Quando o Santos marca pressão, qualquer time se apavora na Vila, perdemos a vantagem que tínhamos, a Vila foi elitizada com camarotes, hoje ou você é sócio ou não arruma bom lugar, muita gente não vai por causa disso, mais violência, valor do ingresso, atrativos extras, um transporte mais fácil, em São Paulo tem linhas de metro que deixam o torcedor quase dentro do Estádio.