Odir Cunha ao lado de José Carlos Peres e Orlando Rollo na campanha de 2017 (Crédito: Divulgação)
O jornalista Odir Cunha está entre os funcionários demitidos pelo Santos no processo de reestruturação administrativa promovido pelo presidente em exercício Orlando Rollo. Como o DIÁRIO antecipou nesta terça, o diretor de patrimônio Fernando Volpato, irmão do arquiteto responsável pelo projeto de Retrofit da Vila com a WTorre, também foi desligado do clube.
Odir Cunha chegou a lançar sua candidatura à presidência do Santos nas eleições de 2017, mas abriu mão da disputa para apoiar a chapa formada por José Carlos Peres e Orlando Rollo. Com a vitória nas eleições, Odir ficou responsável pelo Centro de Memória do clube e pelas ações do Memorial das Conquistas.
No total, cerca de 20 funcionários foram demitidos na manhã desta terça-feira, a grande maioria de funcionários administrativos. Orlando Rollo já contratou o superintendente de esportes, Felipe Ximenes, o superintendente administrativo e de finanças, Luiz Eduardo Silveira, e nomeou Valdir de Moura Júnior, conhecido como Júnior Curitiba, como diretor de patrimônio.
Não se sabe se havia essa urgência na reestruturação no quadro de funcionários, uma vez que o mandato tampão é curto. No caso do Odir, por se tratar cargo de diretor, o presidente deve formar seu staff com pessoas de sua total confiança, é normal. Agora, trocas generalizadas após assumir a presidência parece coisa de prefeitura, após o novo prefeito assumir. Demite os afilhados da oposição e acomoda os mais chegados. Relacionada a essas demissões, uma noticia que saiu na imprensa enxovalha o nome do Santos FC, trata-se do suposto caso de uma funcionária que teria sido demitida por mover processo de assédio contra um conselhereiro do clube, que teria dito que tem “mo tara por essa neguinha”. Se o conselhereiro em questão e da ala política do atual presidente e foi esse o motivo da demissão, o fato merece repudio de todos os santistas. Mais um fato para trazer o nome do Santos FC para as páginas policiais. Agora só falta contratar jogador condenado (em 1a instância) por estupro coletivo. Depois vão procurar patrocinador master…