O técnico Orlando Ribeiro avaliou a preparação do Peixe para a disputa da Copinha 2023. Atual vice-campeão, o Santos estreia contra o São Raimundo nesta quarta-feira (04), às 15 horas, no Estádio Municipal Bruno José Daniel, em Santo André.
“O trabalho de preparação do Sub-20 tivemos algumas dificuldades já na relação na montagem da lista e também em relação ao número de atletas nos treinos da semana. É uma dificuldade que nós sabemos que o Santos tem, que é um equipe que utiliza muito a base no profissional e quando chegamos aqui nós já sabíamos. Isso não é uma coisa ruim, no final das costas é uma coisa boa. Mas os resultados de amistosos e treinos foram bons para a preparação”, analisou.
A equipe do Peixe está no Grupo 26 com sede em Santo André e enfrentará os donos da casa (Santo André), Falcon (SE) e São Raimundo (RR). O treinador analisou a chave da primeira fase em que os times se enfrentam entre si nos grupos e apenas os dois primeiros colocados avançam para o mata-mata.
“O grupo é difícil. Emocional já dificulta no primeiro jogo, temos poucas informações deles. Estamos correndo com elas, mas nem sempre são precisas. É uma equipe que atua muito longe do nosso eixo. A equipe do Falcon também temos essa dificuldade, mas acredito que já vamos ter um jogo deles para fazer uma análise bem mais real. O Santo André é uma equipe forte, uma equipe que passa de fase. É um grupo difícil. A sede é muito boa porque é próximo de Santos, campo muito bom onde nós estamos acostumados a jogar e a treinar que é o sintético. Acredito que esteja boas acomodações para o torcedor. Tudo isso ajuda e facilita para o Santos, ter o torcedor ao seu lado e algo que a gente já conhece. Não vai precisar de uma adaptação.”, explicou.
Orlando Ribeiro também comentou sobre os atletas inscritos para a disputa do torneio e citou dificuldade em relação ao número de jogadores. Alguns atuaram com o profissional no início da pré-temporada e reforçam a categoria na Copinha.
“A minha avaliação é que nós podemos ter dificuldades em relação ao número de atletas que estariam à disposição. Nos mandamos uma lista até o dia 2 de dezembro, que é o prazo que se encerrava e alguns atletas com idade ainda para taça, mas iriam se apresentar aos profissionais. Só no dia 14 se apresentariam ao principal e mesmo assim optamos por inscrevê-los. Nesta condição temos o Cadu, Derick, Pedrinho que agora infelizmente também se contundiu, Ivonei e o Miguel que está com desconforto, mas está se tratando no profissional. Termos de número talvez o grupo tenha dificuldade. Com os jogos que estamos tendo, a gente sabe que ainda sim é um grupo forte. Temos condição de fazer uma boa Taça São Paulo”, afirmou.
Ao DIÁRIO, o comandante santista falou sobre a importância de fazer uma boa Copa São Paulo pelo tamanho do Santos, mas não vê equipe na “obrigação” depois do vice-campeonato da Copinha e da conquista do Paulista Sub-20 em 2022. Orlando foi campeão da Taça em 2019 com o São Paulo, chegou nas quartas em 2020 e em 2021 estava no Sub-17 do Palmeiras. Será a primeira Copinha do treinador pelo Santos.
“Eu não vejo obrigação de chegar forte na competição por ter sido vice-campeão da Taça e campeão do Paulista Sub-20 em 2022. São essas duas questões que faz com que a gente tenha a obrigação de fazer. Faz a gente se sentir obrigados a fazer uma boa taça. Sabemos que estamos no Santos, que é uma equipe que todo campeonato que entrar em qualquer categoria vai ser considerado favorito. Isso nós já colocamos para os garotos e sabemos que temos que agir como tal. Santos é time grande é conhecido mundialmente. A exigência vai ser grande também”, ressaltou.
“A Taça São Paulo é uma competição com muitas equipes, mas se duração curta. O ideal é que nós devemos ter foco no jogo o tempo todo e pensar no jogo a jogo. Não perder a concentração na partida, conseguindo a classificação, a vitória, já pensar no próximo jogo com análises e estratégias. Fazer jogo a jogo para que a gente possa chegar no dia 25 disputando mais uma final”, concluiu.
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O Santos precisa muito, muito mudar sua filosofia de jogo e como jogar na base. Esse rapaz passou pelo Palmeiras e foi embora, porque? Porquê a melhor base do Brasil hj é a do Palmeiras, somos do tempo de jogadores técnicos e de toquinhos.