Damião é um dos motivos da dívida com a Doyen (Crédito: Santos FC)

O Santos recebeu uma péssima notícia na semana passada. A justiça determinou a penhora de R$ 85,3 milhões do Santos em função da dívida com a empresa Doyen Sports. Depois de chegar a um acordo com o Hamburgo, o presidente em exercício, Orlando Rollo, espera conseguir abrir negociações para chegar a acordo em outras dívidas.

“É conversar. Vamos tentar negociar. Começamos a negociar. Não adianta se isolar em um casulo como em outras gestões e empurrar processos com a barriga até próxima gestão. Estamos aqui para resolver. Nosso Comitê de Gestão deliberou em reunião que nosso departamento jurídico tem autonomia para entrar em acordo em todos os processos pendentes. Faremos uma limpa judicial. Faremos acordos, como tentamos com a Doyen. É diálogo. Valor é alto, fora da realidade no momento. Vamos manter o diálogo para resolver”.

O clube não pagou a última parcela de 5 milhões de euros (R$ 23,5 milhões pela cotação da época) do acordo com a Doyen por dívidas de gestões antigas, como da contratação de Leandro Damião, que tinha vencimento em setembro do ano passado.

De acordo com o relatório do Conselho Fiscal do Peixe, a Doyen cobrou a multa prevista em contrato e isso elevou a dívida para 15 milhões de euros, algo em torno de R$ 85,2 milhões pela cotação atual. Ou seja, o valor da dívida triplicou.

O clube e a Doyen foram parceiros entre 2013 e 2014, quando o Santos acumulou dívidas com a empresa. Um acordo foi feito na gestão do presidente Modesto Roma Junior, com o pagamento de três parcelas de 5 milhões de euros. O presidente Orlando Rollo terá que renegociar a dívida com a empresa para acabar com a penhora.