Jogador de maior pegada no meio-campo santista, o volante Alison muitas vezes recua para atuar como um terceiro zagueiro (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O empate em 0 a 0 mostrou um Santos diferente. A equipe buscou o gol desde o primeiro minuto, mas devido o gramado irregular do estádio Moisés Lucarelli, utilizou mais de lançamentos do que passes curtos, rápidos, como de costume.

Outra característica que se destacou em Campinas foi a força na marcação. Jorge Sampaoli optou por sair jogando com Copete no lugar de Rodrygo. O poder defensivo do Peixe foi maior, mas em nenhum momento a equipe abdicou da busca pelo gol.

“Uma equipe como o Red Bull, que fez gol na maioria dos jogos, em duas partidas contra a gente não fez nenhum. Mostra nossa consistência defensiva, que é uma coisa que o Sampaoli trabalha muito, a última linha. Fizemos nesse jogo um trabalho diferente, com o Alison entrando na linha, formando uma linha de cinco para poder marcar melhor a equipe deles”, comentou Ferraz, que comemorou não só a classificação, mas o crescimento do time nessa reta final de decisões. O Peixe eliminou a equipe que tinha a melhor campanha do Paulistão realizando dois jogos seguros, sem levar gols e dominando as partidas.

“Temos algumas alternativas, não somos um time de uma só tática. Temos algumas táticas e vemos qual é o melhor encaixe para cada jogo. Fomos um time que soube jogar com a vantagem, tentamos fazer o gol e não deu certo, mas o importante é estarmos classificados e tenho certeza que a nossa torcida está muito feliz”, concluiu o jogador.