Patrick nega problema físico e culpa falta de ritmo e confiança por má fase no Santos

Patrick tem apenas sete jogos com a camisa do Santos (Crédito: Raul Baretta/SantosFC)

Cobrado por torcedores, diretores e até pelo presidente Marcelo Teixeira em coletiva de imprensa, o meia Patrick admitiu uma má fase no Santos, mas negou que o desempenho ruim esteja ligado ao condicionamento físico. Ele acredita que precisa de uma sequência de jogos para reencontrar o melhor futebol.

“Talvez a minha situação seja um pouco mais de ritmo, uma sequência. Preciso retomar um pouco a confiança. Se eu estivesse mal fisicamente como falam aí fora, não estaria jogando futebol do jeito que eu sempre fiz. Ano passado, quando o Felipão chegou (no Atlético-MG), perdi a minutagem que eu tinha. Depois tive uma lesão antes de chegar aqui e preciso de uma sequência. Vou seguir trabalhando, continuar me dedicando e, quando o professor optar por mim, espero ajudar”, afirmou o meia, em entrevista após o empate em 0 a 0 contra o Mirassol na noite desta terça-feira.

Patrick foi apresentado pelo Santos no dia 23 de abril. Desde então, ele participou de sete jogos, nenhum como titular, ficou em campo por 246 minutos e deu uma assistência.

“Eu vim para ajudar, para tentar somar. Infelizmente, não estou vivendo a fase que eu queria estar passando, mas vou seguir trabalhando. Acredito que a gente está em um bom projeto, temos uma boa equipe. Momentos ruins todos vão passar. Se a gente continuar trabalhando, continuar se esforçando, a gente pode reverter essa situação. Não é hora de apontar dedos. Tenho que assumir minha responsabilidade. Tenho ciência de que eu posso dar mais. Vou seguir trabalhando, colocar minha cabeça no lugar e dar uma resposta não só para o clube, mas para todo mundo para ontem”, afirmou o jogador.

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