O Santos voltará a ter um time B a partir de 2020. O anúncio foi feito pelo superintendente de futebol Paulo Autuori, na manhã desta segunda-feira. O time será formado por jogadores da base, ainda sem espaço na equipe principal, além de algumas contratações, sempre abaixo dos 21 anos.
“No primeiro ano dele ia ser mais complicado (utilizar a base), mas ao longo do trabalho, isso ia aparecendo. São jogadores que ainda estão em formação. Vão se solidificando e principalmente absorvendo os contextos nos quais o treinador trabalha. Nessa metodologia do sparring, vamos criar o Santos B. Vai ser política do clube, contratar atletas de até 21 anos para essa equipe”, explicou Autuori.
Na prática, o Santos B seguirá disputando o calendário Sub-23, mas Autuori não concorda com a atual nomenclatura. O Peixe disputa, nessa temporada, o Campeonato Brasileiro de Aspirantes, mas já está eliminado. A equipe é formada por atletas Sub-20, além de adultos não utilizados por Sampaoli, como o volante Jobson.
“Vai disputar o calendário do Sub-23. Não vou chamar de aspirantes, nem de Sub-23. A transição é o que queremos no Santos B. Uma ideia coletiva que tenha relação com a primeira equipe. Alguns jogadores terão que vir. Esses jogadores, por política, virão até 21 anos, pois ainda é um período de formação. No geral, a gente considera o jogador maduro, no período entre 23 e 28 anos de idade”, completou.
O Santos B existiu atém outubro do ano passado, quando o presidente José Carlos Peres decidiu terminar com o time. O equipe rendeu frutos para o Santos, como Vitor Bueno e Diego Pituca.
Essa tentativa de utilizar o sub 20 para duas competições não deu certo. Se colocarem os denominados “sparrings” para formar um time, o Santos vai conseguir participar efetivamente da disputa. Essa bagunça de puxar jogadores para serem sparrings e, em alguns jogos, descerem os garotos para reforçar a base, prejudicou o entrosamento tanto do sub20 quanto do time de aspirantes. O resultado foi que as campanhas do sub20 e do time de aspirantes foram péssimas (viraram saco de pancadas) e, individualmente, ninguém conseguiu destaque, de modo que o Sampaoli não aproveitou nenhum jogador da base por “não estarem prontos”.