Santos não tem trabalho psicológico nos profissionais masculino e feminino (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

O CEO do Santos, Paulo Bracks, comentou sobre a ausência de um Departamento de Psicologia no Santos nesta gestão. Favorável ao trabalho, o dirigente não vê possibilidade de resultado com intervenção em meio de temporada. No entanto, reforça que vem discutindo sobre o assunto e está na pauta entre as mudanças para 2025.

“É um assunto que é pauta na maioria dos clubes. Eu só não acho positivo falarmos disso em momentos de instabilidade técnica porque fica com a impressão de que esse auxílio psicológico é algo de remediar. Eu sou favorável a um trabalho de saúde mental organizado, endêmico e interno no clube como uma das áreas de pilares dentro do Departamento Médico. É a forma que eu penso, claro que a psicologia acaba sendo multidisciplinar dentro de um CT. Não acredito que seja algo para ter uma intervenção ‘precisamos de psicológo pois estamos perdendo jogo’. Tem que ser um trabalho permanente. Isso precisa ser algo trabalhado de forma organizada. Vai ser trabalhado para 2025”, revelou em entrevista ao De Olho no Peixe.

“Não entendo que uma intervenção no meio de um campeonato, seja brigando seja onde for, que vá colher algum resultado. Isso está nas pautas, dentro das reuniões que tenho feito com a equipe médica e multidisciplinar como a de fisioterapia, fisiologia, de nutrição…isso está na pauta para o ano que vem. Temos isso dentro da base, isso não se discute. Alguns clubes profissionais, não é unanimidade esse trabalho, mas eu sou favorável e está na mesa como um dos pilares para a gente organizar já visando dezembro e estando tudo certo na Série A”, concluiu.

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Na antiga gestão, havia um trabalho em conjunto e o Diário do Peixe chegou até a trazer matéria em outubro de 2022. O clube tinha a psicóloga central, que cuidava do profissional masculino e tinha reuniões a cada 15 dias com psicólogos que cuidavam do profissional feminino, das Sereias da Vila, e também da base, dos Meninos da Vila.

Atualmente, apenas a base masculina do clube conta com o trabalho de psicologia. Além disso, não existe também no futebol feminino e foi trazido pela coordenadora Thais Picarte, em entrevista ao Diário, que entende que cada atleta já tem uma profissional específica.