Com um gol e muito empenho, Sasha foi um dos destaques do Santos na Ressacada (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)
Peixe faz jogo de muita entrega e volta a vencer fora de casa, fato não que ocorria há mais de um mês. Confira as atuações dos atletas santistas.
Everson – Fez boas defesas durante a partida e ainda foi muito acionado com os pés. O golaço do Avaí de fora da área era indefensável. NOTA 6.5
Pará – Mais uma atuação segura do lateral, que foi eficiente na marcação e ainda apareceu mais no ataque do que no último jogo enquanto a equipe tinha 11 em campo. NOTA 6
Lucas Veríssimo – Liderou a defesa santista, que foi muito exigida durante boa parte da partida. Não fez gol, mas a vitória passou pelos seus pés por comandar o setor defensivo que foi eficiente. NOTA 6.5
Gustavo Henrique – Além de errar algumas saídas de bola, acabou expulso no segundo tempo ao perder na corrida e depois derrubar o adversário próximo da área. Mas o gol do Avaí parecia provável, então a falta foi no caso uma decisão inteligente. NOTA 4.5
Jorge – O Avaí forçou pela direita e o lateral teve muita dificuldade na marcação, mas não comprometeu. No ataque, foram raras as suas aparições. NOTA 5.5
Diego Pituca – No 1º tempo, com a equipe abusando dos lançamentos, a bola pouco passou pelos seus pés. Na segunda etapa, quando se soltava na partida, o time ficou com 10 em campo e aí ele se limitou a marcar. NOTA 6
Felipe Jonatan – Sua entrada deu mais força ao time no meio campo, tanto na marcação como na saída de bola. Só que acabou machucando e deixando a equipe no intervalo. NOTA 6
Alison – Combateu, combateu e combateu. Fez o que se espera dele e ajudou a equipe a sair com os três pontos. NOTA 6
Carlos Sánchez – Atuação discreta do uruguaio na Ressacada. Errou muitos passes, pouco produziu ou incomodou a defesa adversária. Como a entrega é uma das marcas, na marcação fechou os espaços. NOTA 5.5
Derlis González – Pouco tempo em campo. SEM NOTA
Marinho – Seus chutes de fora da área viraram uma arma do Peixe, que no passado pouco chutava e hoje arrisca bastante em tiros de longa distância. Fez um gol muito semelhante ao do último final de semana, com um belo chute da entrada da área. Lutou bastante, mas assim como todo o time do Peixe caiu de rendimento na segunda etapa. NOTA 6.5
Soteldo – Depois de grande atuação no final de semana, onde fez dois gols contra o Botafogo, o atacante venezuelano teve uma atuação muito apagada. Seus dribles nesta noite não funcionaram e foi o escolhido por Jorge Sampaoli para deixar a equipe quando Gustavo Henrique foi expulso. NOTA 4
Luiz Felipe – Entrou para fechar a casinha com a expulsão de Gustavo Henrique. Jogou o feijão com arroz, mas tomou um cartão amarelo bobo no ataque, tentando fazer um gol com a mão. NOTA 5.5
Eduardo Sasha – Mais um jogo de muita entrega do atacante. No começo da partida, fez um gol no rebote de escanteio, mostrando oportunismo. Depois atuou bastante fora da área, como pivô, e até combatendo no meio campo. NOTA 7
Jorge Sampaoli – A escalação de Felipe Jonatan na vaga de Evandro fortaleceu o meio campo da equipe, que se mostrou mais equilibrada em campo e rapidamente abriu 2 a 0. Mas o time depois parece ter sentido o gol do Avaí e o final do primeiro tempo foi em ritmo lento. Na segunda etapa, mostrou ter aprendido com o erro que cometeu na derrota no 1º turno para o Cruzeiro e, com a expulsão de Gustavo Henrique, rapidamente colocou um novo zagueiro em campo. NOTA 6.5
Data vendia, o time foi muito mal na marcação, deu muito espaço para o adversário triangular na frente do gol defendido pelo Everson, que, mais uma vez, mostrou insegurança (alem disso, os adversários já perceberam que o goleiro joga adiantado e estão arriscando chutes de longe visando gol por cobertura). Na defesa, a lentidão do Gustavo Henrique e a malemolência do Jorge, que sempre tenta uma jogada de defeito, para dar susto na torcida. O meio de campo sem criatividade para criar, errando muitos passes e dando muito espaço para o adversário. No ataque os esforçados Marinho e Sasha, além do Soteldo que rabisca muito, mas não define bem (na hora de tirar o dez, pisa na bola). O Sampaoli tem sido mais convencional e pragmático. Percebeu tardiamente que em campeonato de pontos corridos, o importante é somar pontos, se possível jogando bonito e não jogar bonito e, se possível, somar pontos. Aquela forma de encarar as derrotas e as goleadas como “normais” não cabe em uma disputa seria.