Santos faz uma partida de altos e baixos e só empata com o Vasco por 2 a 2 na Vila Belmiro. Confira as atuações dos atletas santistas.
João Paulo – Pouco foi exigido. No primeiro gol do Vasco, nada podia fazer mesmo a não ser pedir impedimento. No segundo, pulou no canto do pênalti, mas não conseguiu chegar na bola. NOTA 5
Pará – Apareceu com frequência no ataque, mas acabou quase sempre não acertando o pé no cruzamento ou chute. Na defesa não comprometeu. NOTA 5
Lucas Veríssimo – Ganhou quase todas as disputas que participou na defesa ou no ataque. Tanto que fez de cabeça o primeiro gol do Peixe. NOTA 7
Alison – Como zagueiro, demorou a entrar no jogo e quase em batida de cabeça com Felipe Jonatan o Santos tomou o gol nos primeiros segundos de partida. No segundo tempo voltou a atuar de volante e cresceu no jogo, mas acabou cometendo um pênalti em toque de mão na bola involuntário. O lance mexeu com o psicológico da equipe. NOTA 5
Lucas Braga – Pouco tempo em campo. SEM NOTA
Felipe Jonatan – Atuação discreta do jogador, que pouco foi efetivo no ataque e na defesa ainda deixou espaços. NOTA 4.5
Jean Mota – Entrou, ficou segundo em campo e acabou saindo por lesão. SEM NOTA
Arthur Gomes – Pouco tempo em campo. SEM NOTA
Jobson – Atuação fraca. Pouco criou e ainda cometeu muitas faltas, sendo inclusive advertido com cartão amarelo com 25 minutos de jogo. No primeiro gol do Vasco, também falhou na marcação do escanteio. Acabou sendo substituído no intervalo. NOTA 4
Luan Peres – Entrou no segundo tempo e o Peixe dominou o jogo, mais ajustado no meio-campo e fortalecido na zaga. NOTA 6
Diego Pituca – Depois de um primeiro tempo fraco, melhorou como todo o time na segunda etapa. Mas ainda está longe de ser o Pituca de 2019. NOTA 5
Carlos Sánchez – Cuca precisa tirar o uruguaio do time. Ele pouco cria, pouco marca, pouco joga bola. Não é falta de vontade, mas a má fase e a falta de confiança do jogador prejudicam o time nesse momento. NOTA 3.5
Soteldo – O venezuelano voltou a mostrar um bom futebol. Fez grande lance no gol de Veríssimo, com cruzamento perfeito, e infernizou a defesa vascaína com dribles. Falta agora voltar a balançar as redes e o time vencer. NOTA 6.5
Marinho – Fez um belo gol de falta, mas só. NOTA 6.5
Raniel – Combateu bastante, ajudando a equipe na marcação. Mas o fato talvez tenha o deixado muito longe da área, pois não teve uma boa chance de gol enquanto esteve em campo. NOTA 4.5
Kaio Jorge – Entrou e em 15 minutos foi mais perigoso que Raniel. Centroavante precisa jogar perto do gol. NOTA 5
Cuca – A entrada de Alison como zagueiro, com Luan Peres no banco, não deu certo. O Santos fez um primeiro ruim e o gol de Veríssimo ocorreu quando o time não jogava bem. No segundo tempo, voltou Alison para o meio e colocou Luan Peres na vaga de Jobson. O time encorpou e dominou o Vasco, mas o VAR voltou a ser fundamental e o time deixou dois pontos para trás. Já são sete jogos de Cuca no comando da equipe e o meio-campo segue sendo pouco criativo: já passou o tempo de arrumar esse problema. NOTA 5
Mesmo que tivesse feito uma boa partida (não fez) são 6 pontos disputados em casa e apenas 1 ponto somado, ou seja desempenho de time que vai brigar para não cair. Time que não pontua em casa, dificilmente pontua fora. o Santos vive da Marinhodependência dos mísseis aleatórios. O Cuca faz um trabalho melhor que o do Jesualdo, mas, há que se considerar que perto da apatia geral que era o time sob o comando do lusitano, qualquer coisa é melhor, no entanto, essa invenção do Alisson de zagueiro foi absurda. Se você tem um especialista na posição, que alguns até tem elogiado, não faz sentido improvisar um volante que não é bom no jogo aéreo, não tem boa saída de bola e ainda é atabalhoado. A única explicação possível é que o Cuca tentou acomodar um dos “líderes” da equipe (o “capitão”Alisson) para a entrada do Jobson, que supostamente melhoraria a saída de bola e os passes no meio de campo, setor mais deficiente da equipe. Supostamente, porque o Jobson tem mostrado que é fraco na marcação e não tem sido eficiente nos passes no meio de campo, muito pelo contrário, tem errado passes aos montes. O Jobson tem desperdiçado as oportunidades e a cada jogo dá razão ao Sampaoli por nunca tê-lo escalado. Jogador que falha em demasia e não mostra evolução. O Alisson é aquilo mesmo, já vai chegar aos 30 anos e não vai além disso. Jogador grosso que deu alguns lampejos na época do Sampaoli, mas o encanto passou rápido e logo voltou a ser sapo. Se o Alisson é ruim como volante, também é péssimo como zagueiro. O volante conseguiu errar nos dois gols do Vasco quando tentava marcar o Felipe Bastos. No primeiro, simplesmente abandonou o vascaíno e depois ficou com o braço levantado pedindo impedimento. No segundo, mais uma vez foi com o braço aberto dentro da área. Se a determinação é para a marcação de pênalti quando a bola bate no braço aberto,então não há o que se discutir com relação à arbitragem. O jogador fez um pênalti assim há pouco tempo e, de forma imprudente, repetiu a jogada. Se fizer de novo, precisa ficar sabendo que vão marcar pênalti. Não adianta, na hora do VAR, a torcida ficar naquela de hoje não, hoje não, hoje sim? Hoje sim, de novo. Outro jogador que tem dificuldade em se corrigir é o Felipe Jonatan. Lateral que chuta bem, mas é fraco defensivamente e ainda é desligado, displicente, fraco na leitura tática. Logo aos 11 (onze) SEGUNDOS de jogo, o nosso entregador do IFodo, o Felipe Jonatan deu um passe torto para o atabalhoado Alisson e o Vasco meteu a bola na trave do João Paulo. Contra o Flamengo o Gabigol não perdoou, ontem o cano bateu no poste. De resto, um time com meio campo que não existe e um ataque que não recebe a bola em boas condições, facilitando a marcação adversária. O Sanches se arrasta em campo e erra tudo e mais um pouco. Um jogador que ganha mais de 300 kilos de picanha, um dos maiores salários do elenco, precisa justificar o salário e fazer a diferença em campo. No Santos FC os caras tem salários de jogador diferenciado, mas futebol de segunda divisão e parece que não estão nem aí (e, se não fosse a proibição da FIFA, já teríamos no nosso time Sub 40 os “reforços” de Elias, Cazares, Ricardo Oliveira…). Para finalizar, alguns jogadores já dão mostras de que não podem jogar em time grande, pois sentem o peso da camisa, casos de Arthur Gomes e Lucas Braga (Tailson idem). Quando entram não acontece absolutamente nada. Ontem, porém, há que se fazer uma ressalva porque o Cuca desfigurou o time com aquela mudança tática de encher o time com atacantes para tentar buscar o resultado. Nunca dá certo, mas os “professores” sempre tentam o 4-1-5 quando ficam desesperados. Esvaziam o meio e deixam um monte de atacantes isolados na frente, sem jogadas coordenadas. No ano passado, o Lucas Braga não deu certo no time B e foi emprestado. Depois do Paulistinha, o Lucas voltou com o status de “destaque” da “boa campanha” da vitoriosa Inter de Limeira, do técnico Elano. Outros jogadores, que foram melhores que o Lucas Braga no time Santos B de 2019, como o Allanzinho, foram preteridos. Afinal, para que serve esse tal time B se os caras que se destacam não tem chance? Excelente trabalho esse do time B. O Santos precisa de lateral esquerdo e não tem no time B e nem na base. Precisa de volante, também não tem. Precisa de meia armador idem. Pegaram um garoto que foi ponta esquerda a vida toda e colocaram de lateral esquerdo, o Lucas Sena, o nosso Davies, mas antes de ser testado assim, foi descartado. Deveriam então devolvê-lo para continuar sua formação na base, como ponta esquerda. E o Arthur Gomes? Segue como eterna futura promessa. Ah, só tem 18 anos; ah, só tem 19 anos; ah só tem 20… e os anos passam e o futebol paradinho, sem evolução.