Santos faz um grande primeiro tempo, mas não mata a partida e sofre na segunda etapa. Confira as atuações dos atletas santistas no clássico SanSão.
Everson – Fez boas defesas e não teve culpa no gol do São Paulo. Com a bola no pé também mostrou a tranquilidade atual. NOTA 6.5
Victor Ferraz – No primeiro tempo fez um bom jogo, mas na segunda etapa ficou marcado por errar o lançamento que originou o gol de empate do São Paulo. Também sofreu demais com as descidas de Reinaldo e Vitor Bueno. NOTA 5
Lucas Veríssimo – Atuação segura do zagueiro, que ganhou quase todas as bolas por cima e por baixo. Nota 6.5
Gustavo Henrique – Teve muito trabalho com Pablo, onde ganhou algumas disputas e perdeu outras. Mas no geral foi bem. NOTA 6
Jorge – Assim como Ferraz, fez um bom primeiro tempo e depois caiu de rendimento na segunda etapa. No intervalo discutiu com Sasha quase agredindo o companheiro. Precisa ter mais a cabeça no lugar. NOTA5
Alison – Um leão na marcação, colecionando desarmes. Mas precisa colocar mais o pé na forma em alguns passes. NOTA 6
Jean Mota – Pouco tempo em campo. SEM NOTA
Carlos Sánchez – O melhor jogador do Peixe na partida. Marcou de pênalti com muita categoria, além de quase marcar outro golaço, da intermediária, e de ter dado boas assistências aos companheiros. NOTA 7
Felipe Jonatan – Sua entrada deixou o lado esquerdo mais forte na marcação, praticamente anulando as subidas de Daniel Alves e Juanfran. Mas com ele em campo no lugar de Soteldo o Peixe perdeu também em agressividade. NOTA 6
Diego Pituca – Não foi o Pituca de outras vezes. Parecia estar em outro ritmo, pois o jogo a mil por hora e ele pouco aparecia. NOTA 4.5
Evandro – Fez um grande primeiro tempo. Como um ponta, foi ele quem correu na esquerda e acabou sofrendo o pênalti de Arboleda. Ajudou a cadenciar o jogo e a ditar o ritmo da partida. Mas na segunda etapa cansou e caiu de rendimento. NOTA 6.5
Tailson – Partida discreta do atacante, que pouco incomodou a defesa do São Paulo. Na recomposição ajudou bastante. NOTA 5
Marinho – Não conseguiu ser o ponto de desequilíbrio como nos jogos anteriores. Correu e lutou muito, mas ou acabava desarmado ou acabava ganhando uma falta. Lance de perigo mesmo só no chute de uma falta, que Volpi tirou com o olho. NOTA 6
Eduardo Sasha – Outro atacante que lutou muito mas que não estava no seu dia. Teve duas chances de marcar, mas não conseguiu deixar a sua marca. Na marcação mais uma vez se destacou por combater demais. NOTA 6
Jorge Sampaoli – Colocou o time no 4-4-2 e a estratégia surpreendeu o São Paulo, que não viu a cor da bola. Mas no segundo tempo não conseguiu fazer a equipe manter o ritmo e o Peixe poderia ter saído de campo derrotado, pois o São Paulo cresceu e foi melhor na segunda etapa Acredito que hoje tenha faltado banco ao técnico. NOTA 6.5
Marinho cai cai
Alguns jogadores não conseguiram manter o ritmo do primeiro tempo, que foi muito forte. O time é muito limitado tecnicamente, de modo que todos precisam ajudar no jogo coletivo. O Jorge parece mais preocupado em aparecer individualmente. O lateral e fominha e abusa da paciência dos companheiros. O Victor Ferraz, como sempre, fraco na defesa e omisso no ataque. O erro no lance que originou o gol foi de pura displicencia. O cara não se ajuda, depois vai falar que é perseguido, que não tem sorte. O Alisson é aquilo, voluntarioso, mas fraco tecnicamente (e, mesmo assim, conseguiu toda essa longevidade vestindo a camisa do Santos). O Carlos Sanches estava bem até cansar. O uruguaio não consegue jogar a partida inteira no ritmo pretendido pelo Sampaoli. O Evandro, tirante o penalti, foi figura totalmente dispensável. Se ele tivesse acompanhado o Daniel Alves, não teria saído o gol. Daqui alguns anos, ninguém vai lembrar que ele já vestiu a camisa do Santis. Não vai deixar saudade. E o garoto Tailson vai continuar sonhando que vai marcar um gol em um clássico. O Sasha e o Marinho são esforçadas, mas faltou aquele brilho de inteligência. O Marinho voltou a ser o jogador previsível, que sempre tenta a mesma jogada. O Vítor Ferraz enalteceu a campanha do Santos deste ano, que superou os resultados dos times de Neymar e Robinho, e citou o Flamengo “fora da curva”, mas o que acontece é o enfraquecimento dos adversários. Internacional, Cruzeiro, Atlético, Vasco, Fluminense, Botafogo, Corinthians e o próprio São Paulo estão fazendo um campeonato muito fraco. Se repetirem a dose nos próximos anos, o futebol brasileiro vai ficar restrito apenas ao Flamengo. que vai ficar cada vez mais forte por captar mais receita e, assim, restar como o único time grande de fato.