Em reunião do Conselho Deliberativo na noite desta quinta-feira, o presidente José Carlos Peres afirmou que o contrato de compra do zagueiro equatoriano Jackson Porozo ao clube Manta será refeito.
Como o parecer do Conselho Fiscal mostrou, o primeiro contrato cedia 30% dos direitos sobre o jogador para a Hi Talent, empresa que teve como sócio o coordenador das categorias de base do clube, Ricardo Crivelli, o Lica.
“Eu não conheço a empresa Hi Talent, mas nós tiramos fora e já convocamos o Manta novamente para assinar o contrato com 50% para o Santos e 50% para o Manta. Não vai ter terceiros no contrato”, justificou o presidente.
Os membros do Comitê de Gestão foram perguntados na reunião se tinham assinado o contrato com o repasse dos 30% para a Hi Talent e deixaram claro o descontentamento com a situação.
“A negociação foi apresentada em uma reunião e eu fui um dos signatários desse contrato. Ele veio rubricado pelo jurídico. Posteriormente fomos avisados que no contrato havia uma empresa suspeita pelo fato de um funcionário ser ex-sócio da empresa. Realmente é suspeito. Eu achei imoral e nós do CG decidimos pelo distrato”, afirmou o vice-presidente, Orlando Rollo.
Andres Rueda, outro membro do Comitê de Gestão e candidato derrotado na última eleição, aproveitou para cobrar um regulamento interno do CG.
“O CG precisa de um regulamento interno que não permita esse tipo de erro e já encaminhamos ao Peres para a aprovação. Enquanto o CG não tiver um regulamento que bloqueie esse tipo de coisa vai ter uma escapatória sempre. Se tivesse esse regulamento não teríamos Damião, Geuvânio, comissão de Neymar e Porozo”, afirmou Rueda.
Jackson Porozo foi uma das novidades no treino da equipe profissional do Santos na tarde desta quinta-feira.
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