Sandry não tem treinado com o elenco profissional do Santos (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

A assinatura do primeiro contrato profissional do volante Sandry com o Santos está a cada dia mais longe de se concretizar. Na noite desta terça-feira, após uma reunião do Conselho Deliberativo, o presidente José Carlos Peres comentou a negociação e culpou os pais do jogador, que tem um contrato de formação com o clube, pela demora para um desfecho.

O presidente alega que os pais de Sandry pediram um valor muito alto para assinar o contrato. Mas ele garante que não há risco de o Peixe perder o jogador de graça, isso por causa de uma multa de R$ 80 milhões para o caso de o volante assinar com outro clube. Sandry foi afastado do elenco profissional por causa do imbróglio e não está treinando, já que seu pai, Carlos Goes, não quis que ele se integrasse ao sub-20 ou ao sub-17.

“É um jogador pelo qual estamos negociando, mas os pais vieram com uma proposta absurda e não vai sair negócio assim. O contrato de formação dá R$ 80 milhões para sair. Comunicamos à CBF também, não há mais prazo pois não responderam a nossa proposta. E a contraproposta não pode ser alta porque existe uma regulamentação da CBF”, disse o presidente.

Outros dois atletas da base que estão com o contrato por vencer são Taílson e Kaique Rocha. A dupla treina com o elenco profissional e Peres tem certeza de que ambos vão renovar, mesmo Tailson, que também impõe dificuldades para um acordo.

“Entramos na CBF, temos o direito, ele não respondeu e perdeu o direito. Agora é o que pagarmos e acabou. Não temos como perder, há multa pela formação.”