José Carlos Peres falou no aeroporto após o desembarque da delegação (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O presidente José Carlos Peres prometeu ir aos tribunais caso o Santos seja punido por escalar o uruguaio Carlos Sánchez no empate por 0 a 0 na última terça-feira, contra o Independiente, da Argentina, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América.

Expulso por agressão na semifinal da Copa Sul-Americana em 2015 pelo River Plate, o meia pegou três jogos de suspensão e a punição caiu para apenas uma partida após a anistia da Conmebol em comemoração ao centenário da entidade. Mesmo assim, Sánchez se transferiu para o México e não chegou a cumprir a sentença.

O Santos se apoia no sistema online da Conmebol, que não acusou a punição do uruguaio no campo “jogos a cumprir” e segue da mesma forma nesta segunda-feira, ao contrário, por exemplo, de Dodô que foi expulso e a punição já consta no sistema.

“Se está zerado, a falha não foi nossa. Fizemos um registro e apareceu zero. Comprovado. Seguimos o padrão técnico que é utilizado no registro de jogadores, por isso estamos tranquilos. É um sistema automático. Na inscrição da Libertadores, apareceu zero como punição. Temos isso documentado”, disse o mandatário santista ao canal por assinatura Fox Sports.

Caso o Santos seja punido, a Conmebol pode dar a vitória para os argentinos por W.O., ou seja, pelo placar de 3 a 0. Assim, o Peixe precisaria de 4 a 0 para reverter a vantagem no Pacaembu.

“Decisão política sempre vai existir. Santos tem força e vamos aos tribunais se for o caso. Que seja rápido. Estamos a sete dias da próxima partida. É difícil trabalhar sob hipótese. A nota não nos condena, é uma investigação. Jurídico deve se manifestar a partir de agora. Basta 1 a 0, se Deus quiser. Se pudermos botar uns quatro, acaba a brincadeira”, finalizou Peres.

A partida ocorre na próxima terça-feira, às 19h30, no Pacaembu e o Peixe já venceu cerca de 15 mil ingressos para o jogo.