Bryan Ruiz pode ainda não ter engrenado no Santos, mas ainda desperta interesse de outros mercados. Na noite da última terça-feira, após a reunião do Conselho Deliberativo, o presidente José Carlos Peres revelou que o meia costarriquenho tem propostas do exterior para deixar o clube, mas afirmou que ainda acredita no experiente jogador.
Contratado para resolver a lacuna na armação do time, deixada por Lucas Lima, o meia apresentado com a camisa 10 tem tido dificuldades em se adaptar ao futebol brasileiro e é reserva no time do técnico Cuca.
“Bryan, no meu entendimento, é excelente jogador. Temos clubes interessados nele de fora do país, mas acredito que se ele jogar na posição dele pode render, e discuti com Renato (diretor executivo de futebol) e Dimas (gerente de futebol). Já ouvi gente falando que não tem explosão, mas o Lucas Lima também não tem e é de referência. A não ser que o técnico queira alguém de explosão. Não entrou nunca como referência, sempre esquerda ou direita, e não é assim. Achei que jogou bem, mas rende bastante como meia”, opinou o mandatário.
A ideia de Peres é manter o jogador por ainda acreditar em seu potencial. Bryan Ruiz foi contratado no meio da temporada e após ter disputado a Copa do Mundo da Rússia com a Costa Rica, ou seja, não teve a pré-temporada que os outros atletas tiveram e chegou durante o campeonato, com menos ritmo de jogo do que os demais. No entanto, Peres não descartou a possibilidade de negociar o costarriquenho.
“Teria que ser em definitivo, com um valor. Já tem clubes interessados, dos Estados Unidos e da Europa, mas eu ainda quero o Bryan”, falou o cartola.
No Peixe, Bryan Ruiz tem 10 jogos, sendo apenas dois como titular, e uma assistência. No esquema 4-4-2 de Cuca, Bryan Ruiz não tem espaço na segunda linha de quatro e tem sido testado no ataque, ao lado de Gabigol. Em um 4-2-3-1, formação utilizada contra o Corinthians, Bryan poderia atuar no meio da linha de três, mas Cuca tem preferido utilizar um segundo atacante que encoste no centroavante.
Pode ainda vingar ou minguar de vez.
Para o 4-4-2 esquema mais equilibrado é preciso um meia bem agressivo ofensivamente.