João Paulo se recupera de uma lesão no tendão (Foto: Raul Baretta / Santos FC)

O goleiro do Santos, João Paulo mora em um condomínio de luxo que foi invadido por três criminosos nessta terça-feira (1º), em Santos. Segundo informações obtidas pelo DIÁRIO, o jogador e a esposa não estavam na residência no momento da invasão.

Os suspeitos foram presos após manterem seis pessoas reféns no local, que fica no bairro Embaré. Os criminosos chegaram em um carro preto e conseguiram entrar no condomínio. A Polícia Militar foi acionada durante o crime, e um dos suspeitos foi baleado pelos policiais, sendo detido após ser levado à Santa Casa de Santos. Os outros dois se renderam e libertaram as vítimas.

João Paulo, que estava no CT Rei Pelé no momento da invasão, tranquilizou os torcedores pelas redes sociais:

“Fala pessoal, boa tarde, passando aqui para tranquilizar vocês, estamos na nossa casa, estamos bem. Eu não estava em casa no momento, estava no CT tratando, só estava a Ju aqui, mas graças a Deus não aconteceu nada.”

A esposa do goleiro também utilizou as redes sociais para confortar os seguidores:

“Estamos passando para tranquilizar vocês diante de várias notícias e matérias que estão saindo aí. Nós estamos bem, estamos em casa, foi um susto muito grande, mas estamos bem. Quero agradecer as mensagens que estamos recebendo. Foi um dia atípico, mas estamos bem, e é isso que importa.”

O porteiro do condomínio confessou que forneceu o controle de acesso aos criminosos e passou informações sobre o local. Os assaltantes chegaram em um carro com placa clonada, e a quadrilha, de acordo com a polícia, é especializada em roubos a condomínios. Todos os envolvidos, incluindo o porteiro, moram no Morro da Nova Cintra, em Santos, e o crime foi planejado há cerca de um mês. Apenas um dos criminosos tinha passagens anteriores pela polícia.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, a quadrilha tinha como alvo um jogador de futebol e um diretor de uma instituição financeira que também mora no condomínio. A informação não foi confirmada.

Os criminosos invadiram diretamente a cobertura do prédio, onde fizeram reféns uma família, um prestador de serviços, um vizinho e uma faxineira. As câmeras de segurança registraram a invasão e a tentativa de fuga de um dos assaltantes, que foi baleado pela polícia enquanto tentava escapar a pé, mas acabou preso.

O Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar assumiu as negociações, e, após as tratativas, os seis reféns foram liberados. Dois criminosos se entregaram, e o terceiro foi encontrado. No total, quatro suspeitos foram presos.