Em meio ao agravamento da Pandemia do Coronavírus no Brasil, volta a ser discutida a paralisação do futebol ainda no início da temporada 2021. O presidente do Santos, Andrés Rueda, deu entrevista à Folha de São Paulo e se posicionou pela pausa nas competições.
“O protocolo (do futebol) é coerente, mas, mesmo assim, a coisa foge do controle de uma maneira geral. E o futebol também tem que ter uma participação no sofrimento, isso dói, mas precisamos parar. Com dor no coração, a situação está nos assustando muito, estamos perdendo a sensibilidade, falamos de vidas que não têm sentido de serem perdidas. Qualquer medida para salvar uma vida vale. É uma opinião muito pessoal minha. O Santos cumpre todos os protocolos, mas praticamente todo o elenco já pegou. Seria mais prudente, embora doa na carne, entrarmos em um período de paralisação. Suspender o campeonato mesmo, embora as entidades tenham tomado um cuidado excelente”, afirmou o dirigente,
Foram 1.840 óbitos nas últimas 24 horas, recorde durante toda a pandemia da Covid. Alguns estaduais pelo Brasil já estão paralisados, mas o Ministério Público enviará um documento à CBF recomendando a suspensão de todas as competições.
Em 2o2o, o futebol foi paralisado em março e voltou somente quatro meses depois. Curiosamente, o último jogo do Santos antes da parada foi um clássico contra o São Paulo, no Morumbi, num sábado, 19h. O confronto se repete neste sábado, no mesmo estádio e horário.
Situação complicada se paralisar o futebol somente no Brasil pois pode prejudicar os times brasileiros na Liberta e Copa Sul-americana!!! Se os clubes seguirem protocolos de higiene para proteger seus jogadores e comissões técnicas, para o público em geral é até bom que tenha futebol pois assim, ficam em casa para assistir os jogos pela TV!!!
Se o presidente bancar os salários dos funcionários, jogadores e comissão técnica em dia, sem as atividades operacionais, Maravilha, sou de acordo. Agora o clube jogando, já não consegue pagar as contas, imagine sem jogar. O presidente deve ser fera mesmo, pra tocar o barco sem as receitas existentes.
Proponha aos jogadores que parem, e nesse período, ficam sem receber.
Vejamos o que a maioria dirá.
Se jogando está ruim, imagina sem jogar, acredito no presidente Rueda, que ele é um bom gestor, mas não é milagreiro.
Siga os protocolos e bola pra frente.
A solução é a vacinação. Se fosse permitida a aquisição de doses pela iniciativa privada, a CBF, que tem muita grana, poderia adquirir vacinas é imunizar rapidamente todos os atletas profissionais. Da mesma forma, o Comitê Olímpico poderia imunizar todos os atletas, as construtoras todos os operários da construção civil, as grandes redes de supermercado conseguiria imunizar seus colaboradores, as empresas de transporte idem. Ocorre que o governo não toma as providências na velocidade que a propagação do vírus exige e, para não perder o protagonismo na vacinação, não permite que mais ninguém possa adquirir e aplicar os imunizastes. Com as novas variantes, há uma grande chance de reinfecção, além da possibilidade de casos mais graves. A discussão filosófica de que a possibilidade de aquisição de vacinas por particulares privilegia as pessoas de maior poderio econômico parece assunto acadêmico. No mundo real, qualquer pessoa imunizada, rico ou pobre, é um vetor a menos na disseminação do vírus.