A briga política entre o presidente José Carlos Peres e o vice Orlando Rollo ganhou mais um capítulo nessa semana. O racha fez com que o ex-jogador do Peixe, Elder Campos, fosse impedido de assumir o cargo de auxiliar técnico do sub-20 santista. Tudo porque ele participou do jogo festivo organizado por Orlando Rollo e que reuniu ex-jogadores do Santos e do futebol brasileiro, como o ex-atacante Túlio Maravilha.
O ex-volante trabalhou os últimos quatro anos nas categorias de base da Portuguesa Santista, sendo três no Sub-15 e último ano no Sub-17. O bom trabalho chamou a atenção de Jorge Andrade, coordenador das categorias de base do Peixe, que fez contato para contratar Elder. Depois de acertar tudo com o Santos, inclusive entregando toda a documentação, o treinador se desligou da Portuguesa.
No entanto, o próprio Jorge Andrade ligou para Elder na segunda-feira após o jogo festivo organizado por Orlando Rollo para informar a decisão sobre a desistência na contratação. O ex-jogador não quis se pronunciar sobre o acontecimento, mas pessoas próximas a ele revelaram ao DIÁRIO que não houve uma justificativa plausível para a decisão e que a sensação era de que a desistência teria sido pedida por alguém acima de Jorge Andrade.
O DIÁRIO DO PEIXE pediu uma posição oficial ao Santos sobre o assunto no final da tarde desta quarta-feira, mas o clube não se manifestou até a publicação da matéria. Nesta quarta, o clube confirmou os nomes de Pablo Fernandez (no sub-20) e Rodrigo Chip (no sub-17), como informado antecipadamente pelo DIÁRIO.
Elder Campos é Menino da Vila e jogou no Peixe entre 96 e 99. Com a camisa do Peixe, foi campeão do Rio-São Paulo 1997 e da Copa Conmebol 1998. Com a desistência do Santos, ele acertou o retorno para a Portuguesa santista.
Caraio, vcs todos que ficam criticando tudo, sao Santista associados dos Santos pelo menos
O Santos depende da base para manter o clube em funcionamento, pois a venda de jogadores (2 ou 3 por ano) é uma necessidade diante da falta de receitas (patrocínio master, renda de jogos). O problema é que conseguiram desmontar a base e agora não estão conseguindo encontrar um rumo. Várias trocas de diretores e comissões técnicas, a diretoria batendo cabeça. Sem discutir o mérito da decisão de não contratar o ex-volante Elder, o episódio mostra o amadorismo na condução do clube. Depois de tudo acertado, depois de o rapaz deixar o antigo emprego, deixar o cara no vácuo é uma falta de profissionalismo muito grande. Agora contrataram dois teóricos para comandar o sub17 e sub20, técnicos que são incógnitas.