Rafa Gonzaga foi titular pela Seleção Brasileira Sub-17 (Crédito: Nelson Terme/CBF)

O lateral-esquerdo Rafa Gonzaga, do Santos, foi titular na vitória da Seleção Brasileira sobre a Venezuela por 1 a 0, no Estádio Olímpico Jaime Morón León, em Cartagena (Colômbia), na terceira rodada do Sul-Americano Sub-17, nesta quinta-feira (03). O camisa 16 atuou os 90 minutos, Já o goleiro santista João Pedro ficou no banco.

Rafa já havia entrado no intervalo do empate com o Uruguai em 1 a 1 e foi titular na vitória sobre a Bolívia por 3 a 0. A Amarelinha encerra a fase de grupos contra o Equador neste sábado (05), às 18h30min (de Brasília).  A equipe do técnico Dudu Patetuci está no Grupo B do Sul-Americano ao lado de Venezuela, Uruguai, Bolívia e Equador.

Campeão atual após o título de 2023 no Equador, a Seleção busca manter o posto e almeja a vaga para a Copa do Mundo da categoria. O Sul-Americano Sub-17 oferece sete vagas para o Mundial da categoria, que será disputado no Catar, entre 5 e 27 de novembro.

Leia também: Santos volta a falhar na bola área e perde de virada para o Vasco na estreia no Brasileirão

O JOGO

No jogo contra os venezuelanos, a Seleção Brasileira fez um primeiro tempo irregular, ainda assim teve chances de abrir o placar, como numa cobrança de escanteio de Felipe Morais, aos 22 minutos, em que por pouco não saiu um gol olímpico. A bola bateu na trave e voltou para Felipe. O árbitro não deu dois toques e deixou o lance seguir. Na sequência, o goleiro da Venezuela evitou o gol.

No segundo tempo, a Seleção apresentou um futebol mais objetivo e dinâmico e envolveu a Venezuela. Aos 3 minutos, a equipe organizou um bom ataque pela direita, com Angelo, mas a zaga rival afastou o perigo. Aos 12, Ruan Pablo chutou forte de fora da área e quase fez o gol. Com mais intensidade, o Brasil criava oportunidades. Aos 16, na melhor delas, Naarã chutou por cima da pequena área, livre de marcação.

O gol estava maduro e surgiu aos 43 minutos, para alegria de todo o time e em especial de Luis Eduardo, que o dedicou a seu pai, e grande incentivador, que faleceu quando o jogador tinha acabado de ser convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira Sub-15.