Jogador mais jovem a fazer um gol na história da Copa Libertadores, o atacante Ângelo viveu um drama em 2019, assustou a diretoria do Santos e chegou a pensar que iria morrer.
Em outubro daquele ano, o jogador foi convocado para defender a Seleção Brasileira Sub-15 em amistosos no Rio de Janeiro. Na volta ao Santos, o atacante se reapresentou no CT com muitas dores de cabeça e foi internado na Santa Casa de Santos. Após diversos exames no local não diagnosticar o problema, o jogador foi transferido para o hospital Sírio Libânes, em São Paulo.
No início, os médicos suspeitaram de meningite, dengue ou chicungunha. Ângelo ficou sete dias internado e chegou a receber até a visita do então presidente, José Carlos Peres. Depois da alta e do diagnóstico de Coxsackie, popularmente conhecida como doença mão-pé-boca, o atacante ainda demorou mais duas semanas para voltar a jogar pelas categorias de base do Peixe.
“Eu pensei que eu ia morrer. Sentia muita dor de cabeça e muita febre. Mas eu tive suporte da minha família, meus pais, meus avós, e me ajudaram a recuperar”, afirmou o jogador, em uma entrevista à TV Bandeirantes.
O problema foi logo superado e, ainda em 2019, ele conquistou o título sul-americano sub-15 com a Seleção Brasileira. Em 2020, se tornou o segundo jogador mais jovem a estrear na equipe profissional do Santos, com apenas 15 anos, e assinou seu primeiro contrato profissional com o Peixe.
Nesta terça, Ângelo superou uma marca que já durava 59 anos e tornou-se o jogador mais jovem a marcar um gol na Copa Libertadores, com 16 anos, três meses e 16 dias. O feito foi destaque na imprensa em todo mundo.
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