Em quase duas décadas como jogador profissional de futebol, Renato foi orientado por diversos treinadores, de variados estilos, no Brasil e na Espanha, onde defendeu o Sevilla. Mesmo com tanta experiência, o volante de 38 anos está impressionado com o trabalho de Jair Ventura, que há pouco mais de uma semana comanda a equipe do Santos. Segundo ele, o ex-técnico do Botafogo presta muita atenção aos detalhes, e isso pode fazer grande diferença na temporada.
“É um treinador que estudou bastante para estar aqui. Eu tenho praticamente a mesma idade do Jair (na verdade, o treinador também tem 38 anos), mas o respeito é o mesmo. Ele tem um método diferente de outros com quem já trabalhei, mas é tudo muito bem definido. Ele gosta de trabalhar com cada setor de forma separada. É uma filosofia nova e muito boa”, comentou o jogador. “Tem várias outras coisas que não posso falar também, né? Mas a gente procura assimilar tudo o quanto antes para colocar em prática nos jogos”, afirmou Renato, referindo-se ao fato de que o treinador gosta de fechar seus treinos para não dar informações aos adversários.
Em seus primeiros dias no comando do Santos, Jair tem feito treinamentos muito intensos, em que exercita bastante a parte tática. Assim como Renato, outros jogadores têm elogiado as atividades comandadas pelo treinador, apesar do desgaste causado por elas.
Na estreia do Peixe no Campeonato Paulista, nesta quarta-feira, contra o Linense, em Lins, às 19h30, provavelmente Renato entrará em campo exibindo em um dos braços a faixa de capitão, que era de Ricardo Oliveira, agora no Atlético-MG. Mas o volante jura que não dá muita importância a isso.
“Eu já tenho uma liderança natural aqui no clube. Isso vem desde lá atrás. Em 2002, o Paulo Almeida era o capitão, e depois eu assumi a faixa, isso com 23 anos”, recordou Renato. “O professor Jair ainda vai decidir quem será o novo capitão, mas não tenho essa vaidade. Independentemente da escolha dele, eu vou procurar sempre ajudar os meninos que estão chegando. Como sou o mais experiente do grupo, sempre vou acabar passando uma liderança para os jogadores jovens.”
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