Cueva e Santos estão brigando na justiça (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O presidente Orlando Rollo concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira e falou sobre diversos assuntos. Mesmo antes de abrir para perguntas, o dirigente explicou o atraso na entrevista, por conta de mais uma péssima notícias que o torcedor do Santos pode receber num futuro próximo.

“A gente apaga um incêndio por hora. Cada hora é uma bomba atômica diferente. Atrasamos a coletiva marcada para 12h pois estávamos resolvendo problema do Cueva no jurídico. Vem aí mais uma punição na Fifa. Santos está condenado. Nosso jurídico suspendeu temporariamente a decisão. Problema vai estourar a qualquer momento”.

Cueva foi contratado junto ao Krasnodar (Rússia) em 2019 por US$ 7 milhões. O clube russo deveria receber a primeira parcela da venda em março deste ano, mas o Peixe não efetuou o pagamento. Rollo explicou melhor a situação.

“Os processos, quando chegam na Fifa, evoluem de acordo com a punição. A partir do momento que existe a obrigação da Fifa para efetuar pagamento, se o clube não o faz vêm as penalidades. Perda de seis pontos, queda de divisão, proibição de jogar competições internacionais. Evoluem com o tempo e as janelas. Nosso jurídico conseguiu temporariamente suspender essa decisão de maneira habilidosa. Processo não terminou, mas a punição é iminente no futuro”.

“Cueva não deveria ter vindo, negociação catastrófica. Mandamos Bruno Henrique por valor inferior ao do Cueva. Quem entende de futebol sabe que isso não deveria ser feito. Foi uma negociação desastrada que vai ocasionar mais um processo violento contra o clube”, concluiu o presidente.

Cueva fez apenas 16 jogos pelo Santos e conseguiu uma “liberação forçada” para acertar com o Pachuca (México). O Peixe cobra dos mexicanos uma indenização de ao menos US$ 7 milhões, que é o valor que tem de pagar ao Krasnodar pela compra do peruano. Cueva está defendendo o Malatyaspor, da Turquia.