Andres Rueda, presidente do Santos (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O presidente do Santos, Andres Rueda, comemorou a aprovação do projeto da Nova Arena pelo Conselho Deliberativo na noite desta quinta-feira (01). Na parte online, foram 125 favoráveis, 4 contra e uma abstenção. Na votação presencial, foi aprovado em unanimidade. O cartola avaliou quantos passos foram caminhados e explicou as próximas decisões.

“Pelo menos 4 passos no mínimo, para não falar cinco. Para você começar a movimentar todo o mecanismo da construtora você precisa ter certeza que teu parceiro aceita o casamento. O que está acontecendo hoje (quinta) foi que pela parte do Conselho, ainda tem que passar na assembleia dos sócios, e o Santos aceita esse casamento de fazer Arena. Começa uma série de coisas que tem que ter investimento para serem feitas, o tramite final com prefeitura, com leis, com moradores…e o projeto fala da captação do dinheiro. Dinheiro custa, parte de marketing atrás e é isso que estávamos aguardando. Se íamos estar juntos ou não nessa empreitada”, comemorou o dirigente.

Rueda também revelou que o Santos está procurando algum espaço fora da Vila Belmiro para quando começar as obras mover a parte administrativa, do próprio Conselho, alojamentos da base e entre outros.

“A gente vai ter que ter um espaço fora daqui. Estamos procurando há algum tempinho, tem que ter espaço para o Conselho, para a parte administrativa, para a base. Não vai ficar nada aqui, vai ficar fora e a gente está cuidando disso”, ressaltou.

Com a aprovação do colegiado santista, o presidente da mesa informou que a votação, agora pelos Sócios, será realizada no dia 17 de dezembro. A equipe da WTorre começou a apresentação mostrando a linha do tempo com atualizações do Conselho Deliberativo, proposta de Captação, revisão de arquitetura, alinhamento com parceiros, comercialização, aprovação da obra e, se tudo caminhar como esperado, iniciar as obras.

A WTorre deixou claro que o estádio vai pertencer 100% ao Santos, e que os valores para construção do estádio serão levantados com vendas de cadeiras cativas, camarotes e os o investimento financeiro da própria WTorre, sem com que o Peixe coloque dinheiro.

O custo total previsto para construção é de R$ 300 milhões, com concessão da WTorre por 30 anos. Com cerca de R$ 200 milhões antecipados, como foi explicado acima (vendas de cadeiras e camarotes), a empresa informou que há um acordo encaminhado com instituições financeiras para o financiamento de R$ 100 milhões.

Vale destacar que os atuais donos das cadeiras cativas da Vila Belmiro permanecerão com suas cadeiras. Em shows, caso o palco seja central, a capacidade será de 35 mil pessoas. Em caso de palco no fundo (onde fica o gol), são estimadas 25 mil pessoas.

O Peixe precisará gastar, durante os anos de concessão da WTorre, com gastos com energia, segurança e manutenção no sentido geral. A Nova Vila terá cerca de 63 lojas e contará com gramado sintético, assim como a maioria das Arenas no futebol brasileiro.

Na área da imprensa, o projeto mostra a presença de quatro estúdios para TV, 24 posições escritas e duas salas de coletivas de imprensa. O público total do estádio será de 30.108 mil pessoas, com campo sem cobertura, mas arquibancada 100% coberta e gramado sintético. Com as obras completas, o Peixe deve levar os principais jogos para a Nova Vila Belmiro, incluindo clássicos e jogos intercontinentais. Isso, segundo a WTorre, ajuda a valorizar o espaço e, em consequência, traz patrocinadores ao clube.

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