As cobranças do técnico Jorge Sampaoli por reforços e melhorias no elenco não são novidades nos bastidores santistas. O treinador cobra reposição rápida de jogadores, para que o elenco seja fortalecido.
O último caso é de Jean Lucas, que deixou o Santos nesse meio de ano e ninguém foi contratado para o lugar. O treinador falou sobre as perdas de jogadores e a utilização dos jovens.
“Temos que hierarquizar o lugar que temos. Como fazemos isso? Debatendo. Temos que crescer. Se temos que vender? Temos de promover jogadores que ainda não estão preparados. Empresários dificultam a vida de garotos de 16 anos. É complicado”, afirmou o treinador.
O Santos não tem utilizado o garoto Sandry, por conta de um imbróglio pela renovação do contrato. Sem contratações para o setor e sem poder utilizar a promessa da base, Sampaoli tem se virado com o tem a disposição.
“Temos que construir uma equipe que tente protagonizar e suprir todas as saídas. Temos de trabalhar muito tempo todos os dias. Temos preparado os jovens. Se não temos recursos, temos de ter arte. Até que eu me vá, vai ser assim. Vou cobrar a todo tempo”.
A lei Pele causou o enriquecimento dos agentes. Os caras ficam só aliciando a garotada. Os agentes possuem carteiras com vários atletas, basta um deles se sobressair para propiciar dinheiro para o agente embolsar uma grana e ainda ter recursos para novas investidas em cima das famílias de outros jogadores jovens. O clube fica uns 4, 5 anos com o garoto e, quando vai assinar o primeiro contrato, o agente enche a cabeça do moleque, o garoto pensa que é o Neymar e começa a novela. Não pode colocar um garoto para jogar no time principal sem ter contrato. Treinar como Sparring, tudo bem, mas se colocar para jogar, o cara (e sua família) pensa que é um novo raio. Para piorar, muitos garotos são puxados para o time de cima, queimam etapas da base, mas não tem bola para tanto. Pura ilusão. Não adianta puxar um centroavante de 17 anos e deixá-lo como eterna promessa.