Pelo segundo jogo consecutivo, as apostas do técnico Jorge Sampaoli não funcionaram e o Santos perdeu para o Cruzeiro por 2 a 0, em Belo Horizonte, pela 15a rodada do Campeonato Brasileiro. Gustavo Henrique foi expulso com três minutos e comprometeu o desempenho da equipe, Pará entrou mal e apenas Everson, Lucas Veríssimo e Soteldo fizeram algo de bom. Confira a avaliação do DIÁRIO.
Everson – Não teve culpa nos gols e fez grandes defesas em chutes de Dodô, Thiago Neves e Orejuela. Nota 7,0
Lucas Veríssimo – Atuando quase todo o tempo como único zagueiro, Lucas ganhou a maioria das disputas individuais e só errou em uma bola recuada para Everson no segundo tempo. Nota 6,5
Gustavo Henrique – Perdeu na corrida para Pedro Rocha, deu um carrinhom fez falta e foi expulso com três minutos. Comprometeu totalmente o desempenho do time. Nota 2,0
Jorge – Atuou completamente fora da função que está acostumado e bobeou no lance do gol de Fred. Melhorou no segundo tempo quando atuou como lateral. Nota 4,5
Carlos Sánchez – Atuação ruim do uruguaio. Errou muitos passes e todos os lançamentos ruins que tentou. Nota 4,0
Alison – Entrou para evitar uma derrota ainda maior e contou com a queda do ritmo do Cruzeiro. Nota 5,5
Evandro – Foi sacrificado pela expulsão de Gustavo Henrique e saiu com oito minutos. Sem nota
Pará – Entrou totalmente fora de sintonia, perdeu duas bolas que originaram contra-ataques e deu condição para Fred no lance do primeiro gol. Péssima volta ao Peixe. Nota 3,0
Luiz Felipe – No seu primeiro lance em jogo errou o bote e permitiu o chute de Thiago Neves no segundo gol do Cruzeiro. Nota 4,5
Diego Pituca – Ficou perdido no meio-campo com a formação adotada pelo Santos e mais perdido ainda após a expulsão de Gustavo Henrique e a tática escolhida por Jorge Sampaoli. Nota 4,5
Felipe Jonatan – Atuação discreta. Também pareceu perdido pelo esquema tático adotado pelo Santos. Nota 5,0
Derlis González – Foi prejudicado pela postura do time após a expulsão de Gustavo Henrique. Atuou mais tentando ajudar o sistema defensivo, mas no ataque pouco (ou nada) criou. Nota 5,0
Eduardo Sasha – Teve uma atuação de muita luta, mas ficou isolado quase todo o jogo. Nota 5,0
Soteldo – Foi o jogador do Santos que mais tentou alguma coisa no ataque. Correu, driblou, deu passes, mas sozinho pouco conseguiu criar. Nota 6,5
Jorge Sampaoli – Sem Victor Ferraz, inventou um esquema com Evandro que deixou Gustavo Henrique exposto e o zagueiro foi expulso. Depois, tentou corrigir com Pará, ele entrou mal e o técnico teve de fazer a mudança da mudança no intervalo. Luiz Felipe, que entrou, também falhou. Nada funcionou. Nota 3,0
Sampaoli Inventa muito todo jogo uma escalação diferente sem volante de marcação sem lateral direito a defesa fica totalmente exposta é toma gola infantis todos jogos o professor pardal vai afundar o Santos FC infelizmente
Na minha opinião a culpa foi do Gustavo Henrique que perdeu na corrida e deu o bote errado, melhor seria se tivesse levado o gol pq assim poderíamos ir atrás da virada.
O Sampaoli e o responsável por colocar um time de jogadores medianos na liderança do campeonato, mas, em algumas oportunidades, parece que o ego acaba prejudicando o desempenho da equipe. Parece que o argentino quer criar a imagem do estrangeiro que veio para para mostrar coisas revolucionárias, que ninguém antes havia tentado e, ao fazer isso, deixa de ser competitivo. Afinal, queremos a conquista do campeonato e não comentários do tipo “mesmo com um a menos, o Sampaoli não abriu mão do seu esquema ofensivo”. Falta critério. O Jobson não joga porque o Sampaol disse que o volante ainda não se adaptou ao esquema tático, mas o Evandro e o Para, que chegaram há pouco, já estão jogando. O Para mostrou por que sua contratação foi tão criticada (péssima contratação, diga-se). Mais um jogador veterano, que ganha muito, e vai ficar encostado em berço esplêndido, como o Bryan Ruiz, o Cueva, o Uribe. Queimar troca com Substituição da substituição, com um jogador a menos, e para acabar com qualquer chance de reorganizar a equipe. Por sua vez, o Gustavo Henrique, apesar de jogar exposto em decorrência do esquema tático adotado pelo Sampaoli, vacilou diante de um atacante veloz. Mostrou um misto de displicência, desatenção e lerdeza. Jogador mediano que está enrolando para renovar, acreditando que é jogador de Seleção. Para finalizar, faltou um jogador de qualidade individual capaz de chamar o jogo para si, do tipo que provoca a expulsão de jogador adversário, e um centroavante-centroavante capaz de prender os zagueiros adversários na sua defesa. O Santos FC está caindo feito um “balon” apagado.