O tropeço diante do Athletico Paranaense ainda repercute no CT Rei Pelé. Escolhido para a primeira entrevista coletiva da semana, o meio-campista uruguaio Carlos Sánchez teve que falar sobre o empate com o time poupado dos paranaense. O santista lamentou o desempenho, mas destacou a importância de não perder.
“Não pudemos jogar como havíamos planejado. Entramos muito bem, mas o time o time baixou um pouco o que vínhamos fazendo. No segundo tempo voltamos ligados. Sempre buscamos e lutamos para conseguir a vitória. É importante que não perdemos”.
O gol de empate do Santos saiu nos minutos finais da partida, em pênalti cobrado por Sánchez e sofrido por Marinho. O atacante pediu para cobrar e o uruguaio não deixou. Sánchez garante que não ficou não mau entendido pela situação.
“Não houve discussão com ele. É bom que os jogadores tenham vontade de bater um pênalti. Em outro momento Marinho poderá bater. Eu disse que eu ia bater, me sentia com confiança. Se tivesse dúvida, poderia deixar para um companheiro. Vamos seguir sempre com a mesma relação. Sempre buscamos o melhor para o time”.
O Santos se prepara para enfrentar o Flamengo, no próximo sábado (14/9), às 17h, no Maracanã. A partida é válida pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro e vale o título simbólico do primeiro turno.
Se o técnico escolheu o Sanches como batedor oficial, tudo bem, mas se não há nenhum jogador predeterminado, deveria ter deixado o Marinho bater, afinal, foi um dos poucos que jogou com intensidade. Ficar só de boa, esperando que alguém sofra um pênalti para ir para a galera não é o que se espera do uruguaio. Além disso, bateu de forma displicente, no meio do gol e perdeu tempo precioso na comemoração. Cumprimentou com chapéu alheio.