O Santos acertou a contratação de Fernando Ziskind e Thiago Gasparino, novos analistas de mercado, para fortalecer o Departamento de Análise e Desempenho do clube. O Diário do Peixe já havia antecipado a chegada de Gasparino. Ambos já estão trabalhando no CT Rei Pelé, junto ao futebol, ao lado de Júlio Resende, que já atuava no Peixe.
A dupla foi apresentado ao presidente Marcelo Teixeira, que conheceu detalhes do trabalho que será implementado no Santos, neste sábado (29). O mandatário reconheceu a importância desse reforço com profissionais gabaritados na área. Entre os objetivos já a curto prazo está auxiliar o máximo possível, oferecer ferramentas para contratações assertivas.
E a médio e longo prazos criar um Departamento de Scouting sustentável, com um monitoramento amplo de mercado, avaliações individuais, jogos, um processo sistematizado e que tudo fique registrado da melhor maneira possível e permanente. Ele destacou a necessidade e relevância dos novos reforços, para acompanhar os movimentos de mercado e perceber boas oportunidades de negócio, aliado ao perfil do clube.
“Fundamental. O Santos tem um DNA ofensivo, então tem uma série de detalhes que esses profissionais devem interpretar bem a forma como Clube precisa desses atletas, analisando aquilo que hoje a comissão técnica necessita”, falou Teixeira.
“A partir desse momento, vamos criar processos onde você consiga analisar e pesquisar de que forma o jogador foi indicado, por quem foi contratado, quais as razões que levaram o Santos contratar esse jogador. Então nós vamos criar esse processo a partir de agora, onde tudo ficará documentado com as suas devidas responsabilidades”, ressaltou. “É uma reconstrução nesses detalhes. Não são visíveis para o público, mas são fundamentais para que o Santos alcance o nível de excelência e dê resultados” completou o presidente.
Os dois profissionais contratados já têm larga experiência no setor. Depois de ser formar em Educação Física na Unicamp, Fernando Ziskind começou a trabalhar com futebol, iniciando nas categorias de base do São José, como auxiliar técnico e preparador físico. Em 2013 passou pelo Mogi-Mirim, já atuando como analista de desempenho no sub 20 e posteriormente no profissional. Na sequência atuou no Vitória-BA, também na base, Desportivo Brasil, desta vez como treinador.
“Então, em 2015, eu já volto para o Vitória, para o mercado e sabia que era uma área que iria crescer. Em 2016 a gente consegue começar na análise de mercado no Vitória. Foi uma época boa de acesso para a Série A, campeão baiano e eu acabo saindo e indo para o Atlético Mineiro. Comecei a temporada 19 e foi um projeto de cinco anos e meio, onde participei da criação do Centro de Informação do Galo. Já existia, claro, alguma coisa em torno de mercado no Atlético, mas ainda não como departamento”, recordou.
Thiago Gasparino teve uma trajetória diferente. Foi jogador profissional por 14 anos, passando por 13 clubes, de diversas séries, e se preparou para seguir carreira no futebol ao se aposentar dos gramados. Em 2015, sua primeira experiência, foi montar a equipe do Linense para o Paulista. Depois de dois anos no interior paulista foi para o Atlético Paranaense, atuando no mercado, desde iniciação até o alto rendimento.
“Nós conseguimos montar um processo de atacar muito bem o mercado e colocar 22 atletas de base na seleção brasileira, três títulos sub-23 do Campeonato Paranaense e as conquistas da Sul-Americana e da Copa do Brasil 18-19”, contou Thiago, que em 2020 foi para o Coritiba, que estava na Série B e conseguiu o acesso.
Nesse processo de evolução, enxergou que precisava se potencializar como profissional e entender mais o organograma macro do departamento de futebol. “Porque dentro da análise de mercado você tem muitas reuniões, muitos debates, muitas conversas e você tem que entender o organograma”, explicou.
Assim, recebeu convite para ser CEO da Inter de Limeira, na sequência foi para o Novorizontino e depois Cruzeiro, onde também teve acesso da B para a A. De lá foi para o Real Valladolid e este ano atuou no Corinthians.
“Nós temos objetivos de curto prazo, que é auxiliar o máximo, dar o maior número de ferramentas possíveis para as contratações. E a médio ou longo prazos, é criar um departamento de scouting sustentável no clube, com monitoramento amplo de mercado, de jogos completos, de avaliações individuais, um processo sistematizado e que isso tudo fique registrado para o clube da melhor maneira possível para se tornar algo permanente no Santos daqui para frente”, finalizou Fernando.
Leia também:
Agora vai , ninguém segura o Santos, a farra acabou , triste fim do maior do mundo
Quando se tem uma diretoria que entende de futebol. Não precisa dessas bagaceiras.
Alguns anos atrás o Santos construiu um departamento de análise de desempenho. Foi um dos primeiros times no Brasil a ter um. Há poucos dias o coordenador técnico admitiu que as contratações na atual gestão funcionam por indicação, ou seja, independem de qualquer avaliação de desempenho. A política no Santos é assim: cada presidente que entra urina no tapete da sala se ele tiver sido comprado pelo presidente anterior de um grupo rival. E, assim, o pouco de profissionalização da estrutura de futebol do clube foi perdido.
A estruturação de um setor de análise de desempenho e de mercado é essencial, mas já vai muito tarde. Perdeu-se muito tempo.
Importante ter pessoas que conhecem na área de scout, santos ainda continua muito amador na área profissional do futebol, se não evoluir , se estruturar vai continuar em declínio, precisamos de profissionais competentes para ajudar no desenvolvimento profissional do clube.
Bacana né, AGORA PODE CONTRATAR JOGADOR ? TEM MUITO GOLEIRO MELHOR QUE GROE NA AMÉRICA DO SUL, NÃO PRECISA ESPERAR DIA 10. QUEREMOS SUBIR