José Carlos Peres tem mandato até o final deste ano (Crédito: Divulgação)

Um grande desejo dos sócios do Santos está mais perto de ser realizado: o voto à distância. O clube contratou uma empresa de auditoria para uma análise do cadastro de sócios do clube, o que era um pedido de comissão criada no Conselho Deliberativo.

A instituição que terá a missão de fazer o trabalho é a Grant Thornton. Todo o processo será realizado em 90 dias e custará aproximadamente 100 mil reais.

A insegurança em relação ao cadastro é a principal justificativa dos conselheiros para a não realização do voto à distância nas eleições deste ano, previstas para a primeira quinzena de dezembro. Na eleição passada, em 2017, o Santos teve diversos problemas de cadastro, como a inscrição de personagens como Al Capone.

O clube então teria de contratar uma empresa para a realização do voto à distância. No ano passado, o presidente José Carlos Peres apresentou uma empresa do Paraná como opção, mas os conselheiros não aprovaram a indicação sob a alegação de que a companhia não tinha qualquer experiência anterior em processos eleitorais de clubes de futebol. O voto à distância está previsto no estatuto do Santos desde 2011, mas nunca foi realizado.

O quadro de sócios tem sido bastante trabalhado dentro do clube nos últimos meses. No meio de julho, o próprio Santos finalizou um processo de higienização total do Programa Sócio Rei para corrigir graves falhas no histórico dos cadastros. Foram identificados mais de 8 mil sócios ativos sem CPF identificado, milhares de sócios com CPF de outras pessoas, com datas de nascimento erradas, com nomes de outras pessoas, com gênero diferente do seu e falecidos. O Santos tem no momento 23.433, de acordo com o site Sócio Rei.