Marcelo Teixeira assumiu o Santos em janeiro de 2024 (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

O Santos anunciou o pagamento de quase R$ 90 milhões em dívidas acumuladas de gestões anteriores neste primeiro semestre de 2024. Sob a presidência de Marcelo Teixeira, o clube diz que conseguiu quitar mais de R$ 34 milhões relacionados a cobranças de ex-treinadores e clubes na FIFA, evitando transferbans que impediriam transferências de jogadores.

Além disso, a gestão atual disse que herdou dívidas de direitos econômicos de jogadores como Jean Lucas, Carabajal, Dodô, João Lucas, Joaquim e Vinicius Zanocelo, totalizando R$ 27.795.500,00. Segundo o Santos, também foram pagos R$ 8 milhões em empréstimos bancários de administrações anteriores, com saldos ainda pendentes.

O clube comunicou que a diretoria realizou diversos acordos judiciais e centralizou processos trabalhistas e cíveis, resultando no pagamento de R$ 8.813.600,00. Também foram quitadas obrigações de folha de pagamento e direitos de imagem no valor de R$ 10.941.400,00.

Na nota, o Santos comunica que esses pagamentos comprometeram o orçamento de 2024, que já era limitado pela falta de competições como Copa do Brasil, Libertadores ou Sul-Americana devido às campanhas ruins até 2023. Recursos que poderiam ter sido usados em investimentos patrimoniais ou na montagem de elencos foram redirecionados para quitar dívidas.

Mesmo com as dificuldades financeiras, o Santos contratou 15 atletas sem custos de aquisição de direitos federativos no inicio do ano, com o time chegando às finais do Campeonato Paulista e garantindo uma vaga para a Copa do Brasil de 2025. Durante a janela ao decorrer da temporada, o clube fez três aquisições: os laterais Hayner (que estava emprestado ao clube) e Rodrigo Ferreira e o meia Patrick.

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