O Santos ainda não desistiu de contar com Rodrygo no jogo decisivo contra o Atlético-MG, nesta quinta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, e nos dois últimos compromissos da equipe no Campeonato Brasileiro antes da parada causada pela Copa América (contra o próprio Atlético e o Corinthians). Nesta terça-feira, o clube entrou com um mandado de garantia com pedido de liminar no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) para poder escalar o atacante.
Rodrygo foi convocado pela Seleção Brasileira Sub-23, que está disputando um torneio amistoso na França, mas não se apresentou ao time nacional. A CBF, porém, não desconvocou o jogador, por isso o Santos correrá o risco de ser punido se usar o atacante enquanto durar a competição francesa. A diretoria do Peixe pediu à entidade a liberação de Rodrygo, mas não obteve resposta e, por isso, apelou ao STJD.
Paulo César Salomão Filho, presidente do STJD, determinou que a CBF tem de manifestar em dois dias sobre o pedido do Santos, que entrou com a ação em conjunto com o Athletico-PR, que vive a mesma situação com o lateral-esquerdo Renan Lodi.
Nesta terça-feira, em entrevista ao canal “Fox Sports”, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, disse que não vai desconvocar Rodrygo e Renan. Se o mandado de garantia não produzir efeito, o Peixe não escalará Rodrygo nas próximas partidas (como já ocorreu contra o Ceará, no último domingo) e dará um melancólico adeus ao jogador, que em algumas semanas vai se apresentar ao Real Madrid.
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