Jean Lucas está cotado para jogar no Internacional (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

A reestruturação no Santos, que caiu para a Série B, está só começando, mas o clube já sentirá no bolso mudanças no mês de janeiro. Empossado como presidente do Peixe para o próximo triênio (2024-2025-2026), Marcelo Teixeira tem como primeira missão diminuir a folha salarial do elenco profissional masculino. E com menos de 20 dias o cartola já aliviou o cofre do Santos em mais de R$ 1,5 milhão.

O trio de jogadores emprestados pelo Água Santa (Gabriel Inocêncio, Luan Dias e Bruno Mezenga) foi devolvido. O clube também vendeu Dodi e emprestou Soteldo ao Grêmio. Nenhuma das negociações com o clube gaúcho tiveram seu valores revelados, mas só a saída desses dois atletas vai gerar mais de R$ 1 milhão de economia mensalmente.

Outra estratégia que surtiu efeito nesses primeiros dias de trabalho para buscar economia foi chamar jogadores que estavam nos planos para renegociar seus contratos. E dois atletas que eram vistos como fundamentais já aceitaram reduzir seus vencimentos, casos de Tomás Rincón e de João Paulo. Ambos inclusive já foram confirmados oficialmente pelo Peixe para a temporada 2024.

Nesse momento o Santos espera outras definições nas duas frentes. Negociar Jean Lucas, Alfredo Morelos e Mendoza são algumas das prioridades. Só esse trio soma quase R$ 2 milhões por mês. Nome certo que se despede essa semana é Júnior Caiçara, que tem seu contrato se encerrando e não terá o vínculo renovado. Outras renegociações de contratos estão sendo estudadas pelo clube.

O Santos tinha uma folha salarial de R$ 12 milhões e com as primeiras saídas e novos contratos, a economia de R$  1,5 mi é um sinal de melhora, mas longe ainda do ideal. A nova diretoria calcula gastar mensalmente com o elenco R$ 6 milhões, exatamente metade do valor de quando o time disputava a Série A.

Apesar da torcida sonhar com reforços, e muitos nomes são especulados na Vila, nesse momento pacotão de fim de ano mesmo deve ser de mais saídas.