Insatisfeito com o contrato assinado pelo ex-presidente Modesto Roma Júnior com a Umbro, o atual comandante do Santos, José Carlos Peres, quer rever o acordo com a fornecedora de material esportivo. O vinculo assinado em outubro do ano passado, e que começará a valer em março, prevê o pagamento ao Santos de cerca de R$ 7 milhões por dois anos de contrato.
“Já estamos conversando com a Umbro, que é uma grande parceira. O que nós queremos é rever os valores e as condições. Nunca falei em rescindir, o que eu falei é em rever o contrato.”
Há algumas semanas, a Umbro emitiu uma nota oficial em que alegou desconhecer qualquer pedido de rescisão e evitou comentar os valores do contrato com o Santos.
“A Umbro desconhece a informação (de rescisão), pois não foi procurada oficialmente pelo clube. A empresa não comentará publicamente os valores acordados em respeito ao contrato, que prevê cláusula de confidencialidade”, diz a nota.
No mercado de material esportivo, os pedidos de revendedores, como as grandes lojas do setor, normalmente são feitos com seis meses de antecedência. A Umbro não confirma oficialmente, mas é provável que os materiais do Santos para 2018 já estejam em produção, inclusive o terceiro uniforme na cor azul, aprovado pelo Conselho Deliberativo em reunião em novembro do ano passado. Uma rescisão unilateral do clube provocaria enorme prejuízo à empresa.
O acordo entre Santos e Umbro já nasceu polêmico. No anúncio oficial da parceria, Modesto Roma Júnior afirmou que o clube ganharia menos do que no modelo adotado na temporada passada, de produção própria. Logo em seguida, o dirigente teve de se retratar publicamente pela declaração.
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