Orlando Rollo, João Fernando Rossi (presidente da LNB) e Jamelli em reunião na Liga Nacional de Basquete no mês de maio (Crédito: LNB)

Crescer o Santos em esportes olímpicos. Essa era uma das bandeiras da chapa Somos Todos Santos. O clube sonhava em se desenvolver em outras modalidades, tendo o basquete, um dos esportes mais tradicionais do País, como uma das vitrines. Mas a ideia do basquete pelo menos não decolou.

No 1º semestre o Peixe até se reuniu com os executivos da Liga Nacional de Basquete e conseguiu uma vaga na Liga Ouro, espécie de segunda divisão do basquete brasileiro. O clube almejava iniciar na modalidade para chegar ao NBB. O projeto era comandado por Orlando Rollo, vice-presidente do Peixe, e Jamelli, ex-jogador do clube e queria comandaria o licenciamento do esporte.

Tudo estava certo. Estava, até os problemas políticos aumentarem e esse sonho acabar. Após o processo de impeachment, José Carlos Peres afastou Rollo de todas as suas funções. O cartola era o responsável por projetos olímpico no clube. O gerente de Esportes Olímpicos, Rodrigo Galvão, foi demitido e agravou a situação. Resultado: o clube ficou sem a vaga na Liga Ouro, que caiu no colo do rival São Paulo. O clube do Morumbi foi anunciado no último sábado como nova agremiação na Liga Ouro.

Para o projeto de basquete, o licenciamento da marca Santos receberia investimento de R$ 4 milhões em até dois anos de patrocínios captados pela Associação Ponto Positivo, que tinha Jamelli no comando. O Peixe mandaria suas partidas na Arena Santos e toda a estrutura seria fornecida pela prefeitura da cidade. Desta forma, o clube Santos não teria gastos.

Não terá agora nem gastos, nem equipe de basquete.